Taxa de desemprego em novembro é a segunda menor da série do IBGE

Rendimento médio dos ocupados atingiu seu maior valor em mais de dez anos

São Paulo – A taxa média de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas atingiu 4,9% em novembro, a segunda menor de toda a série histórica do IBGE, iniciada em março de 2002, e ficou apenas atrás da registrada em dezembro do ano passado (4,7%). O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.809,60) registrou o valor mais alto da série.

O número de desempregados foi estimado em 1,208 milhão, queda de 8% na comparação com outubro (-106 mil procurando trabalho) e ficou praticamente estável em relação a novembro de 2011 (-44 mil). O total de ocupados (23,464 milhões) não teve variação significativa no mês e cresceu 2,5% ante novembro do ano passado (634 mil a mais). A população economicamente ativa (PEA) ficou estável no mês (-8 mil pessoas) e subiu 2,5% em 12 meses (590 mil).

Estimado em 11,435 milhões, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado quase não variou em relação a outubro (-0,2%). Na comparação com novembro de 2011, cresceu 2,5%, o correspondente a um acréscimo de 278 mil vagas formais. Os trabalhadores sem carteira somam 2,501 milhões, alta de 2% no mês e 2,7% no ano. O primeiro grupo representa 48,7% da população ocupada nas seis regiões e o segundo, 10,7%.

Entre as regiões, a menor taxa de desocupação foi apurada na região metropolitana de Porto Alegre (3,5%). Ficou estável em Belo Horizonte (3,9%) e teve queda de um ponto percentual em Recife (de 6,7%, em outubro, para 5,7%). A taxa também caiu em Salvador (6,5%, -1,9 ponto na comparação anual), no Rio de Janeiro (4,1%, queda de 1,4 ponto em um ano) e São Paulo (5,5%, ante 5,9% em outubro, mas acima de igual mês de 2011, 5,5%).

A indústria eliminou vagas de outubro para novembro: 36 mil, queda de 1%. Na comparação com igual mês de 2011, cresce 0,9%, com 33 mil a mais. A construção cresceu 2,3% no mês (43 mil) e 6,4% em 12 meses (114 mil), enquanto o comércio tem altas de 0,3 (11 mil) e 3% (127 mil), respectivamente. O segmento de serviços prestados a empresas abriu 55 mil empregos no mês (crescimento de 1,5%) e 50 mil ante novembro de 2011 (1,3%). O grupo outros serviços caiu 0,5% (-23 mil) no mês e cresceu 3,7% em 12 meses, com acréscimo de 148 mil postos de trabalho.

O rendimento médio habitual dos ocupados foi calculado em R$ 1.809,60, o maior valor desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), com alta de 0,8% na comparação mensal e de 5,3% na anual. A massa de rendimentos (R$ 42,8 bilhões) aumentou 1% e 8,3%, respectivamente.

 

 

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