Prévia do PIB tem melhor resultado desde março de 2011

Brasília – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,98% em agosto frente a julho, de acordo […]

Brasília – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,98% em agosto frente a julho, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta quinta-feira. É o melhor resultado mensal desde março de 2011.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br subiu 3,12% em agosto e em 12 meses acumula alta de 1,06%, de acordo com dados dessazonalizados. A leitura para julho foi revisada para uma alta de 0,49%, ante 0,42% divulgado anteriormente.

A economia brasileira manteve em agosto a tendência de um ritmo de crescimento mais forte, mantendo vivas as expectativas de uma recuperação ao longo do segundo semestre após um início de ano fraco afetado pela crise internacional.

Na segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu para 1,5 por cento sua perspectiva para o crescimento brasileiro, ante previsão em julho de expansão de 2,5 por cento. O próprio BC estima que o PIB do país crescerá apenas 1,6 por cento neste ano.

O setor varejista continua sendo um dos principais motores da economia brasileira. As vendas do setor subiram 0,2 por cento em agosto ante julho, no terceiro mês seguido positivo e acima do esperado. Embora com mais dificuldade e de forma gradual, a indústria também dá sinais de aquecimento, uma vez que a produção subiu 1,5 por cento em agosto frente a julho, o melhor resultado desde maio de 2011.

Diante da contínua preocupação com o crescimento, o Banco Central voltou a reduzir a Selic na quarta-feira pela décima vez seguida, desta vez em 0,25 ponto percentual, para a nova mínima histórica de 7,25 por cento ao ano.

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