Graça Foster será nova presidenta da Petrobras

Atual diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster precisa ter o nome aprovado pelo Conselho de Administração (Foto: Roosewelt Pinheiro/ ABr) São Paulo – A Petrobras confirmou, em […]

Atual diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster precisa ter o nome aprovado pelo Conselho de Administração (Foto: Roosewelt Pinheiro/ ABr)

São Paulo – A Petrobras confirmou, em nota divulgada no início da tarde desta segunda-feira (23), que Maria das Graças Silva Foster assumirá a presidência da estatal a partir do próximo dia 9. A indicação da diretora de Gás e Energia da empresa para substituir José Sergio Gabrielli precisa ainda ser aprovada pelo Conselho de Administração, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

No comando da Petrobras desde 2005, Gabrielli deixa o posto aos 62 anos. Ele atuou como diretor Financeiro e Relações com Investidores antes de chegar à presidência. Professor da Universidade Federal da Bahia, chegou a ocupar uma das pró-reitorias da instituição. Na década de 1980 e 1990, disputou eleições a deputado federal e para o governo da Bahia, pelo PT.

Há expectativa de que Gabrielli dispute o governo baiano novamente em 2014. O acerto político envolveu a presidenta Dilma Rousseff e o atual governador, o petista Jaques Wagner, no posto desde 2007.

Graça Foster foi uma das integrantes da comitiva presidencial que participou de reuniões políticas e econômicas de Dilma em Bruxelas, na Bélgica, em outubro de 2011. Na ocasião, foram promovidas reuniões da Cúpula Brasil-União Europeia, que discutiu acordos de livre comercio entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e o bloco econômico europeu. Por isso, é apontada como próxima à presidenta.

À frente da Petrobras, ela terá o desafio de comandar a maior empresa brasileira e oitava do mundo, segundo o ranking da revista Forbes de 2011. Nos próximos anos, a estatal deve passar por um processo de expansão vigoroso, com o início de operações comerciais de reservas da camada pré-sal. Ela ainda deve ter de lidar com a disputa política em torno da distribuição dos royalties do petróleo entre estados produtores e não produtores.