Venda no varejo brasileiro tem melhor agosto desde 2000

RIO DE JANEIRO (Reuters) – As vendas no varejo brasileiro cresceram mais que o esperado em agosto, registrando a melhor taxa mensal desde março e o melhor resultado para um […]

RIO DE JANEIRO (Reuters) – As vendas no varejo brasileiro cresceram mais que o esperado em agosto, registrando a melhor taxa mensal desde março e o melhor resultado para um mês de agosto da série histórica iniciada em 2000.

A alta foi de 2% sobre julho e de 10,4% em relação a agosto do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14).

Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês de 1,5% – com previsões entre 1,2 a 1,9% -, e elevação anual de 9,7% – com estimativas de 8,8 a 10,5%.

O IBGE acrescentou que na comparação mensal, todos os 10 setores do varejo tiveram aumento das vendas, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6 %).

Em relação a agosto de 2009, os destaques de crescimento de vendas foram Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%); Móveis e eletrodomésticos (16,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%).

Sobre o setor de hipermercados, o IBGE disse que “o resultado é fruto do aumento do poder de compra decorrente do crescimento da massa de rendimento real habitual dos (trabalhadores) ocupados”.

No ano, as vendas no varejo acumulam até agosto alta de 11,3% e nos últimos 12 meses, de 10,1%.

Análise

 Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês de 1,5% –com previsões entre 1,2 a 1,9%–, e elevação anual de 9,7% –com estimativas de 8,8 a 10,5%.

“A desvalorização do dólar é importante para o comércio, com importados mais baratos, o que ajuda na estabilidade de preços. A estabilidade de preços é uma variável importante para a atividade varejista”, disse Reinaldo Pereira, economista do IBGE.

“Você vê o efeito do dólar em super e hipermercados, móveis e eletrodomésticos, que têm componentes importados, assim como em bens de informática e celulares, que estão cada vez mais baratos”, acrescentou Pereira.

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