Confiança da indústria atinge em fevereiro o maior nível desde dezembro de 2007

Segundo a FGV, as previsões para os próximos seis meses são favoráveis em todos os itens, com destaque para o indicador de emprego

São Paulo – O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas, subiu 1,9% de janeiro para fevereiro, atingindo 115,8 pontos, no maior nível desde dezembro de 2007 (116,0 pontos). Foi a 13ª terceira alta seguida. Com isso, o índice chegou ao terceiro maior nível da série histórica, iniciada em abril de 1995, abaixo apenas do registrado em novembro e dezembro de 2007 (116,9 e 116,0 pontos, respectivamente). “Apesar dos sinais de acomodação da produção na virada do ano, o elevado grau de otimismo do empresariado fica evidenciado nas previsões favoráveis para novas contratações e nas perspectivas para os negócios no horizonte de seis meses”, diz a FGV.

O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,7%, para 113,4 pontos. Já o Índice de Expectativas aumentou 3,3%, para 118,3 pontos, o maior nível da série histórico. “Pelo sexto mês consecutivo, o IE supera o ISA, indicando otimismo em relação aos meses seguintes”, afirma a fundação. Segundo a FGV, as previsões para os próximos seis meses são favoráveis em todos os itens que compõem o IE, com destaque para o indicador de emprego futuro, que atingiu 128,3 pontos, o maior nível desde julho de 1986.

De 1.056 empresas consultas, 31,3% pretendem contratar no período fevereiro-abril, enquanto apenas 3% falam em demissões.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) registrou leve alta, para 84%, após dois meses de estabilidade em 83,8%. O nível atual é o maior desde outubro de 2008 (85,1%), e está acima da média desde 2003.

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