Inflação medida pelo IPC-S tem alta de 0,24% em dezembro e encerra o ano em 3,95%

São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o mês de dezembro com alta […]

São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o mês de dezembro com alta de 0,24% ante 0,21% no período anterior, fechado no dia 22. No ano, a variação acumulada é de 3,95%.

Os alimentos tiveram aumento de 0,06% para 0,20%, principalmente por causa da influência do reajuste da carne bovina (de 0,02% para 0,60%). Dos sete grupos de despesas pesquisados, quatro apresentaram taxas acima da verificada na pesquisa anterior, dois tiveram decréscimos e um – educação, leitura e recreação – permaneceu com a mesma variação, de 0,30%.

A taxa do grupo vestuário atingiu 1,02%, ante 0,99%, puxada pelos calçados (de 1,01% para 1,56%). A de saúde e cuidados pessoais aumentou de 0,17% para 0,24%, com a inversão da queda de 0,19% para uma alta de 0,06% nos preços dos artigos de higiene e cuidado pessoal. Em transportes, o IPC-S subiu 0,30%, ante 0,21%. Neste caso, o motivo foi o reajuste dos preços de gasolina (de -0,15% para 0,10%).

Em habitação, a taxa diminuiu de 0,21% para 0,14% e em despesas diversas, de 0,25% para 0,17%. Esse grupo foi o que apresentou a taxa de variação mais alta no acumulado do ano (9,11%), seguido de educação, leitura e recreação (4,69%).

No mês de dezembro, os itens e serviços que mais contribuíram para o aumento do IPC-S foram: mamão papaia (de 28,80% para 24,26%), cenoura (de 50,53% para 46,33%), tarifa de táxi (de 4,29% para 5,85%), alface (de 4,05% para 6,16%) e vagem comum (de 14,72% para 26,04%).

Fonte: Agência Brasil

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