Emprego na indústria tem maior alta desde julho de 2008

São Paulo – O emprego na indústria brasileira cresceu em outubro pelo quarto mês consecutivo, registrando a maior alta mensal desde julho do ano passado. O Instituto Brasileiro de Geografia […]

São Paulo – O emprego na indústria brasileira cresceu em outubro pelo quarto mês consecutivo, registrando a maior alta mensal desde julho do ano passado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira que o aumento foi de 0,7% na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2008, o emprego caiu 5,7%, na 11ª variação negativa. No acumulado do ano a queda também é de 5,7%o.

“Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, que vinha apresentando menor ritmo de queda desde fevereiro último, apontou a terceira taxa positiva consecutiva: 0,4%”, afirmou o IBGE em nota.

“Em síntese, a evolução positiva dos índices do emprego industrial e do número de horas pagas nos últimos meses reflete o maior dinamismo da atividade produtiva, tomando-se por base o confronto mês/mês anterior”, acrescentou o IBGE.

Na comparação com igual mês de 2008, o contingente de trabalhadores diminuiu em 13 áreas e 16 setores pesquisados. São Paulo e Minas Gerais registraram as principais contribuições negativas com queda de 4,2% e 11,3%, respectivamente.

Entre os setores industriais pesquisados, as principais pressões negativas foram de Meios de transporte (-13%), Máquinas e equipamentos (-10,5%) e Produtos de metal (-10,2%), também em relação a outubro de 2008.

O número de horas pagas aumentou 0,5% sobre setembro, no quinto aumento consecutivo, mas caiu 5,7% frente a outubro do ano passado.

Folha de pagamento

O IBGE informou ainda que a folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresceu 0,5% ante setembro.

“Com esses resultados, o indicador de média móvel trimestral avançou 0,6% entre os trimestres encerrados em setembro e outubro, após ter registrado crescimento de 0,4% em setembro”, acrescentou.

Na comparação com igual período do ano passado, a folha de pagamento caiu 4%.

Fonte: Reuters