Emprego e massa salarial na indústria crescem em outubro

Brasília – O emprego aumentou em 17 dos 19 setores analisados na pesquisa Indicadores Industriais relativa a outubro. No período, a massa salarial aumentou em 15 setores. Os números foram […]

Brasília – O emprego aumentou em 17 dos 19 setores analisados na pesquisa Indicadores Industriais relativa a outubro. No período, a massa salarial aumentou em 15 setores. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Os indicadores sobre emprego são os que mais demoraram a apresentar recuperação da crise, uma vez que primeiro são as vendas que crescem e, em seguida, as horas trabalhadas. Só depois é que há o aumento do emprego”, explicou o gerente da Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento da CNI, Renato da Fonseca.

Segundo a entidade, o emprego cresceu 0,6% em outubro, na comparação com setembro. É a quarta alta seguida, após oito meses seguidos de queda. Segundo o pesquisador, daqui para a frente “o crescimento do emprego será na comparação mês a mês”.

Se a comparação for com outubro de 2008, há queda de 4,1%, menos intensa do que a registrada no mês anterior (4,6%).

Apenas dois setores diminuíram o nível de emprego de setembro para outubro: vestuário (-1,0%) e refino e álcool (-0,8%). Os maiores aumentos registrados ocorreram nos setores de materiais eletrônicos e de comunicação (3,3%) e de móveis e diversos (1,3%).

“Com a recuperação do emprego e a geração de mercado interno há também recuperação na renda”, disse Fonseca.

A massa salarial na indústria de transformação cresceu 1,7% de setembro para outubro. Apenas quatro setores registraram diminuição da massa salarial: couros e calçados (-0,2%), edição e impressão (-3,3%), produtos químicos (-0,3%), e veículos automotores (-7,0%).

No mesmo período, os maiores crescimentos registrados de massa salarial foram nos setores de metalurgia básica (9,3%), produtos de metal (9,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,7%), materiais eletrônicos e comunicação (6,3%) e vestuário (5,4%).

Fonte: Agência Brasil

 

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