Michael Moore defende política de ‘guerra’ para recuperar GM

Cineasta cujo primeiro documentário tematizou a gigante automobilística, defende a mobilização do parque industrial para o desenvolvimento de tecnologias limpas

Moore volta ao tema de seu primeiro documentário, desta vez propondo “guerra verde”

O pedido de concordata da “ex-toda-poderosa” General Motors inspirou o cineasta Michael Moore a defender, em artigo, que o governo Barack Obama adote políticas que transformem a companhia em algo diferente. O controle de 60% das ações da empresa permitiriam, na visão dele, adotar uma agenda de nove pontos “para começar”. As propostas vão de transformar o parque industrial em plataforma de produção de motores e equipamentos capazes de funcionar com fontes de energia renováveis.

O primeiro documentário de Moore tematizou a empresa automobilística que tinha em Flint, cidade natal do diretor, uma de suas sedes. Diante do iminente fechamento da planta, ele partiu em uma cruzada para falar com Roger B. Smith. A saga gerou Roger & me.

“Por favor, não salvem a GM para que uma versão menor dela simplesmente faça nada mais do que construir Chevys ou Cadilaques”, defendeu. “Assim como o presidente Roosevelt fez depois do ataque a Pearl Harbor, o atual presidente deve dizer à nação que estamos em guerra e devemos imediatamente converter nossas instalações automobilísticas em fábricas que constróem veículos de trânsito de massa e motores de energia alternativa”, resumiu.

Segundo ele, em 1942, na unidade de Flint, bastaram poucos meses para que transformar a linha de montagem de carros em uma de aviões, tanques e armas de fogo. “A conversão tomou quase nenhum tempo. Todo mundo topou. E os fascistas foram derrotados.”

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