Lula livre

Gleisi: semiaberto é golpe de Dallagnol. “Lula tem direito à liberdade”

"O STF deve julgar suspeição de Moro e anular o processo soltando Lula imediatamente, sem regime de prisão", afirma presidenta do PT. Defesa se reúne com Lula na segunda

Agência Senado
Agência Senado
Defesa refirma que Lula foi condenado em "processo ilegítimo e corrompido por flagrantes nulidades"

São Paulo – A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticou a decisão da equipe da Operação Lava Jato de pedir à Justiça mudar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prisão em regime semiaberto de prisão. “Lula tem direito à liberdade plena, seu processo foi viciado, fraudado, c/ foco político, conforme revelações da #VazaJato. O STF deve julgar suspeição de Moro e anular o processo soltando Lula imediatamente, sem regime de prisão. Isso é golpe do Dallagnol“, afirma Gleisi, em rede social.

Os procuradores Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler assinaram o pedido, feito nesta sexta-feira (27), em meio à grande repercussão da importante derrota sofrida pela Lava Jato ontem (26) no Supremo Tribunal Federal. Segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, existe possibilidade de que Lula, caso aceite a progressão de regime, cumpra a pena em casa.

A defesa do ex-presidente reiterou que Lula deve ter sua “liberdade plena restabelecida porque não praticou qualquer crime e foi condenado por meio de um processo ilegítimo e corrompido por flagrantes nulidades”. Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins anunciou para segunda-feira (30) uma reunião com Lula, e que será dele a decisão sobre o assunto.

De acordo com os procuradores, “o cumprimento da pena privativa de liberdade tem como pressuposto a sua execução de forma progressiva”. Lula já teria cumprido um sexto dela, e portanto já poderia cumprir a condenação em regime semiaberto.


Leia também
Lula não quer ir para o semiaberto
STF tem maioria para anular decisões da Lava Jato
Dez pontos para entender a gravidade do conluio Moro-Dallagnol
Embaixador do golpe, agora Aloysio Nunes admite a manipulação do impeachment