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‘Colibri na Quarentena’ faz homenagem a Elza Soares. Assista

Programa entrevista o compositor Romulo Froes, que participou de gravação de álbum da intérprete. Ela morreu ontem, aos 91

Divulgação/ Pedro Dimitrow
Divulgação/ Pedro Dimitrow
A sambista morreu, aos 91 anos, na tarde de ontem (20), segundo a família, de “causas naturais”

São Paulo – O programa Colibri na Quarentena realizará uma homenagem à cantora Elza Soares, nesta sexta-feira (21). A sambista morreu, aos 91 anos, na tarde de ontem (20), segundo a família de “causas naturais”. Elza é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira, chamada de “a cantora do milênio”.

O programa da Rádio Brasil Atual, comandando por Colibri Vitta, entrevistará o cantor e compositor Romulo Froes, que participou do emblemático disco A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares, e criou com Alice Coutinho a canção que dá título ao trabalho, que ganhou prêmios nacionais e internacionais. O álbum foi o 35º da carreira da artista, considerado um “renascimento” e “início de uma nova fase na carreira da já consagrada cantora”.

O programa começa ao meio-dia, na 98,9 FM, Rádio Brasil Atual. O Colibri na Quarentena vai ao ar diariamente, das 12h às 13h – a emissora pode ser sintonizada também na 93,3 FM, no litoral paulista. Não é porque o Hora do Rango está de quarentena que você vai deixar de se alimentar de música, cultura e informação.

Elza Soares

Ao longo da vida, sobretudo nos últimos anos, a cantora dedicou sua voz a causas sociais, raciais e feministas. Um de seus últimos trabalhos foi o disco Deus é Mulher. Por isso, em 2019, Elza recebeu título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assim, foi a primeira vez que uma artista mulher e negra recebeu essa distinção na universidade. Elza é uma das lendas da canção brasileira e uma das vozes mais eloquentes na luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo.

Nascida Elza Gomes da Conceição, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, em 1930, ela lançou quase 40 discos ao longo da vida e nunca deixou de criar. Tanto que estava produzindo um novo disco e gravou um DVD no Teatro Municipal de São Paulo na última semana. “A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim”, afirma o comunicado enviado por sua assessoria.

Assista ao programa


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