Força das águas

Thamires Tannous: desmatamento de terras indígenas e outras angústias da vida

Cantora sul-mato-grossense, atração de hoje do "Hora do Rango", lança seu segundo álbum, "Canto-Correnteza", em show no Sesc 24 de Maio

Mariana Caldas de Oliveira/Divulgação
Mariana Caldas de Oliveira/Divulgação
No "Hora do Rango", Tamires Tannous conta um pouco da sua trajetória, suas influências, e canta ao vivo algumas músicas do novo álbum, "Canto-Correnteza"

São Paulo — O programa Hora do Rango abre a semana, nesta segunda-feira (22), recebendo a cantora e compositora sul-mato-grossense Thamires Tannous. Nascida em Campo Grande e morando em São Paulo desde 2005, a artista lança, no próximo dia 1º de agosto, seu segundo álbum, Canto-Correnteza. O disco, que será apresentado em show no Sesc 24 de Maio, mostra as diversas faces da artista, como suas raízes sul-mato-grossenses, árabes e musicalidades de várias partes do Brasil e do mundo.

Entre os temas das canções, está presente a saudade da terra natal, as angústias da vida moderna, e um chamado à questão do desmatamento de terras indígenas. O álbum tem 10 faixas, sendo nove compostas por Thamires, incluindo três em parceria com Chico César, Consuelo de Paula e Kleber Albuquerque. Há também uma releitura de Espumas ao vento, composição de Accioly Neto, numa versão chacarera, ritmo tradicional argentino e também presente no sul do Brasil.

O disco conta com a presença do acordeonista gaúcho BB Kramer e Vincent Segal, violoncelista francês que tocou com nomes como Cesária Évora, Sting e Salif Keita, além de Chico César na canção Caipora.

Thamires lançou seu primeiro álbum, intitulado Canto para Aldebarã, em 2014. Desde então, a artista vem desenvolvendo seu trabalho autoral e conquistando espaço na cena musical brasileira contemporânea. No estúdio da Rádio Brasil Atual, ela conta um pouco da sua trajetória e influências – e, como não poderia faltar, canta ao vivo algumas músicas do novo álbum.

O programa

Hora do Rango, apresentado por Colibri Vitta e premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), recebe ao vivo, de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, sempre um convidado diferente com algo de novo, inusitado ou histórico para dizer e cantar. Os melhores momentos da semana são compilados e reapresentados aos sábados e domingos, no mesmo horário.

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