Aumenta o som

Muito rock e blues com Picanha de Chernobill no programa ‘Hora do Rango’

Banda gaúcha se prepara para o quarto álbum, enquanto faz das ruas da capital paulista seu palco maior. Confira nesta terça-feira (9), na Rádio Brasil Atual, a partir do meio-dia

Marcos Kishi/Reprodução/Facebook

Com muito rock na veia, a Picanha de Chernobill tem feito cada vez mais fãs tocando pelas ruas de São Paulo, em bares e festivais

São Paulo – O programa Hora do Rango desta terça-feira (9) apresenta a banda gaúcha Picanha de Chernobill, composta por Matheus Mendes (voz e contra-baixo), Chico Rigo (voz e guitarra) e Leonardo Ratão (bateria e percussão). Desde 2012 radicado em São Paulo, o grupo tem como principais influências o rock dos anos de 1960 e 1970, o folk e o blues. Fundada em 2009, logo no ano de estreia já lançou seu primeiro álbum, batizado apenas como Picanha de Chernobill. No ano seguinte, ganhou o prêmio de melhor banda independente do Rio Grande do Sul após participar de um festival e, em 2011, gravou seu segundo álbum, O Velho e o Bar.

A mudança para São Paulo a fez iniciar o projeto “Picanha na Rua” – em seis anos, a banda contabiliza ter feito mais de mil shows pelas ruas da capital paulista. Com essa iniciativa, o grupo estabelece um sentimento de pertencimento à cidade, levando música e arte gratuitamente ao espaço público. Nesse período, a Picanha de Chernobill participou do Circuito Sesc e de festivais como o Grito Rock, SP na Rua e Virada Cultural, além de projetos como o Ruas Abertas, Redes e Ruas, e Mês da Cultura Independente.

Assista

Em 2016, por meio de um projeto de financiamento coletivo, a banda lançou seu terceiro álbum, O Conto, a Selva e o Fim. O sucesso de público nas ruas, festivais e bares levou a Picanha de Chernobill a se apresentar no Rock in Rio (2017), no Pira Rural (2018), Morrostock (2018) e, recentemente, no Psicodália 2019, além de realizar duas turnês pela Europa (2017 e 2018).  

Novamente por meio de financiamento coletivo, a banda agora quer lançar seu quarto disco. No programa Hora do Rango desta terça, os gaúchos da Picanha de Chernobill falam sobre como é tocar nas ruas de uma das maiores cidades do mundo, o planos para os próximos shows e turnês, além de tocar ao vivo e, quem sabe, apresentar alguma música inédita que entrará no próximo álbum.

Quem passou    

A programação semanal do Hora do Rango começou na segunda (8) com a cantora paulistana Fabiana Cozza, que lançou recentemente o álbum Canto da noite na boca do vento, com repertório todo dedicado à dona Ivone Lara e seus parceiros, no qual canta acompanhada do violonista Alessandro Penezzi, de Henrique Araújo (cavaquinho e bandolim) e Douglas Alonso (percussão). O trabalho conta com as participações especiais da cantora Maria Bethânia, o cantor Péricles e o arranjador e saxofonista Nailor Proveta.

No álbum, Fabiana Cozza dá voz à obra de Ivone Lara e parceiros como Delcio Carvalho, Nei Lopes, Arlindo Cruz, Paulo César Pinheiro, Hermínio Bello de Carvalho, Mano Décio da Viola, Fuleiro, Tio Hélio, Silas de Oliveira e Bacalhau. O disco tem uma canção inédita, intitulada A dama dourada, um pedido de Fabiana ao jovem compositor Vidal Assis, que dividiu a parceria (letra) com Hermínio Bello de Carvalho.

A cantora gravou seu primeiro álbum solo em 2005, O Samba é Meu Dom, vencedor do Prêmio Tim nas categorias de artista revelação e melhor cantora de samba. O segundo disco saiu em 2007, Quando o Céu Clarear, no qual Fabiana canta sambas inéditos e consagrados, como Doces recordações (Ivone Lara e Délcio Carvalho), Tendência (Ivone Lara e Jorge Aragão), Agradecer e abraçar (Gerônimo e Vevé Calazans), Pela sombra (Nei Lopes e Nelson Sargento), além dos clássicos Canto de Ossanha (Baden Powell – Vinícius de Moraes) e Nação (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc), sucesso de Clara Nunes.

Em 2011, Fabiana Cozza gravou seu terceiro álbum, intitulado simplesmente Fabiana Cozza, vencedor do prêmio da Música Brasileira na categoria “Melhor Cantora de Samba”.

O programa

O Hora do Rango, apresentado por Colibri Vitta e premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), recebe ao vivo, de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, sempre um convidado diferente com algo de novo, inusitado ou histórico para dizer e cantar.

Os melhores momentos da semana são compilados e reapresentados aos sábados e domingos, sempre ao meio-dia.

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