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Virada Cultural de São Paulo traz centenas de atrações neste domingo

No palco Júlio Prestes, na região da Luz, Nando Reis se apresenta ao meio-dia, seguido de Emicida, Martinho da Vila e João Donato, às 15h, e Caetano Veloso, às 18h, que faz o show de encerramento

Nelson Antoine/Milenar/Fotos Públicas

Palco Júlio Prestes, na Luz, receberá Caetano Veloso no encerramento do evento deste ano no final da tarde

São Paulo – A Virada Cultural na capital paulista segue com centenas de atrações neste domingo (21). Nando Reis, Fafá de Belém, Erasmo Carlos, Lô Borges, Emicida, Caetano Veloso e a banda Ira! são alguns dos destaques da programação.

No palco Júlio Prestes, na região da Luz, no centro, Nando Reis se apresenta ao meio-dia, seguido de Emicida, Martinho da Vila e João Donato, às 15h, e Caetano Veloso, às 18h, que faz o show de encerramento da Virada 2015.

No Teatro Municipal, as apresentações ficam por conta de Fafá de Belém, às 12h, e a banda Ira!, às 18h. No palco São João, que faz homenagem à Jovem Guarda, terão vez Erasmo Carlos, às 10h, Martinha, às 12h, Golden Boys, às 14h, e Wanderléa, às 16h.

No palco Barão de Limeira apresentam-se Ná Ozzeti, às 11h, Wagner Tiso e Tunai, às 13h, e Lô Borges, às 15h.

A Virada Cultural foi aberta na noite de ontem (20), às 18h, com uma homenagem a Inezita Barroso, no palco República, no centro. A Orquestra Paulistana de Viola de Caipira atraiu centenas de pessoas que lotaram o espaço destinado à atração. Os principais sucessos da apresentadora e pesquisadora musical, como a canção Lampião de Gás, foram lembrados.

As bandas Matuto Moderno, que mescla música de raiz com rock, Índio Cachoeira e Favoritos do Catira começaram sua apresentação por volta da meia-noite e também prestaram homenagem a Inezita. “A gente está muito feliz em poder fazer essa homenagem para Inezita, porque ela foi uma batalhadora para essa cultura paulista. Ela foi uma guerreira. Se não fosse ela muita gente não seria conhecido na televisão”, disse o compositor do Matuto Moderno, Ricardo Vignini.

No Vale do Anhangabaú, no palco Pedro Lessa, o Sarau Afro Mix apresentou músicas e a produção poética presente na coletânea Cadernos Negros. Os integrantes se revesaram ao cantar e recitar poemas. A maioria deles de cunho social e racial. “Chega de morte de negros na periferia. A culpa sempre é de uma bala perdida”, declamou uma das componentes do grupo.

No Largo São Francisco, a exibição de O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, transmitido também na tela da TV Brasil, teve a execução da trilha sonora ao vivo pelo artista Roberto Luna. Encontro com a Saudade, Molambo, Sabor a Mi e Castigo foram algumas das canções interpretadas ao vivo por Luna, que também participou como ator no filme. “É um enorme prazer poder reviver aqueles anos tão intensos”, disse o cantor.

O Bandido da Luz Vermelha, primeiro filme dirigido por Sganzerla, é considerado um clássico do cinema marginal. O roteiro traça um panorama do Brasil a partir da trajetória de um foragido da polícia em crise de identidade. O filme faz referências a Orson Welles, Jean-Luc Godard e Jimi Hendrix.

“Assistir ao filme me transporta ao Brasil da década de 60, anos que trouxeram muitas mudanças. E poder ver o Luna, com mais de 80 anos, cantando as músicas do filme quase à meia-noite, no Largo São Francisco, é incrível”, disse Alice Duarte que assistia à projeção.

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