Programação

São Paulo mergulha na estética da reivindicação e debate ‘artivismo’

Em fevereiro, uma série de cursos, oficinas e debates discutem conexões entre arte e atividade social e capacitam para criações artísticas em tempos de efervescência política

Lalo de Almeida/Folhapress

Ponte Estaiada, na zona sul de SP, repleta de manifestantes no maior dia de protestos, em junho

São Paulo – Claro que a inspiração foram as jornadas de junho de 2013. Oito meses depois de os brasileiros terem saído massivamente às ruas em 120 cidades do país, os coordenadores do Sesc Pompeia resolveram dedicar uma extensa programação para discutir como coletivos artísticos costumam trabalhar em tempos de efervescência política. Aproveitando o ensejo, também darão dicas sobre como se valer de estratégias estéticas para amplificar as causas.

“Diversos grupos de artistas propuseram novas formas de participação e problematização em junho, articulando-se pelo uso da tecnologia e das novas mídias”, afirma Guilherme Leite Cunha, coordenador do curso das Oficinas de Criatividade do Sesc Pompeia, na zona oeste de São Paulo. “Esse momento de evidência, contudo, revelou uma vontade crescente que já ocorria nos últimos dez anos, de união entre a participação política e ações artísticas e culturais, criando um território novo, cheio de experimentações estética e de linguagem.”

Será um mês inteiro de atividades variadas, desde oficinas de estêncil até encontros teórico-práticos sobre drones, passando por palestras sobre riscos da fotografia em zonas de conflito e criptografia para proteger seu computador de invasões. São assuntos que parecem não guardar nenhuma relação entre si, mas que estão unidos pelo conceito de artivismo – nome dado a ações sociais e políticas que se valem de estratégias artísticas, estéticas ou simbólicas para amplificar, sensibilizar e problematizar, para a sociedade, causas e reivindicações sociais.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pessoalmente no Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93, Lapa) a partir das 10h do dia 1º de fevereiro.

Confira a programação divulgada pelo Sesc:

BATE-PAPOS

Afinal de contas, o que é Artivismo?

Encontro que dá inicio a uma vasta programação relacionada ao Artivismo, ou seja, a produção artística que se origina do desejo de provocar ou explicitar uma causa, independentemente da sua natureza e também em ações sociais e políticas que se valem de estratégias artísticas, estéticas ou simbólicas. Para este bate-papo, convidamos três artistas e conhecedores do assunto para expor, refletir e debater sobre o Artivismo.

Convidados:

Mundano, artivista do grafite e da reciclagem, imprime suas marcas em São Paulo e no mundo por meio de suas de manifestações criativas que borram as fronteiras da tradicional intervenção para ações colaborativas de engajamento social. Sua ação mais famosa é o Pimp my Carroça, que dá visibilidade aos catadores de materiais recicláveis.

Bruno Perê, artista de rua e educador atua com intervenções urbanas e graffiti na cidade de São Paulo. Co-criador do coletivo “Graffiti com Pipoca”, colabora com o blog Zumbi Ocupa. Além das diversas frases que espalha pela cidade “Escolas são gaiolas” e “Todo vagão tem um pouco de navio negreiro”, desenvolve o projeto de intervenções-pinturas “Cavalete Andante”.

André Mesquita é Mestre em História Social e autor do livro “Insurgências Poéticas: arte ativista e ação coletiva”. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre “mapas e diagramas dissidentes”. Tem atuado principalmente nos seguintes temas: ativismo político e movimentos sociais, arte contemporânea, práticas artísticas coletivas, intervenção urbana, culture jamming e mídia tática.

Dia 1. Sábado, a partir das 14h.

Espionagem e Liberdade nos Meios Digitais

Internet, cartões de crédito, telefones celulares, videogames, carros, TVs inteligentes, câmeras de vigilância, catracas eletrônicas, identificação biométrica. O que tudo isso tem em comum, é que são dispositivos que estão presentes no nosso dia a dia e guardam informações pessoais digitalizadas, ou seja, nossos rastros digitais. Quem puder reunir e analisar esse conjunto de dados, facilmente obterá informações sobre hábitos das pessoas, e informações sigilosas, como nas espionagens de e-mails de presidentes de vários países. Essa situação afeta diretamente a privacidade e a liberdade, seja para o controle da vida privada das pessoas ou para o monitoramento de ações políticas. Neste bate-papo será possível conhecer e entender os meandros da luta secreta no ambiente virtual, entre liberdade e controle, e, com isso, vislumbrar possíveis desafios e respostas que o indivíduo ou grupos organizados podem dar a essa situação. Convidados: Sergio Amadeu e Silvio Rhatto.

Dia 2. Domingo, das 15h às 17h.

Fotografia em Zonas de Conflito com Joel Silva

Neste bate-papo o fotógrafo Joel Silva irá abordar, a partir de sua experiência, o trabalho do fotógrafo dentro de conflitos armados. As especificidades e os perigos dessa função, bem como os princípios éticos desse tipo de fotografia.

Dia 8. Sábado, às 16h.

Manual de Intervenção Urbana por Eduardo Srur

O paulistano Eduardo Srur começou na pintura, mas se destacou nas intervenções urbanas. Suas obras se utilizam do espaço público para chamar a atenção para questões ambientais e o cotidiano nas metrópoles, sempre com o objetivo de ampliar a presença da arte na sociedade e aproximá-la da vida das pessoas. A cidade é o seu laboratório de pesquisa para a prática de experiências artísticas; o público e os governos são o seu alvo. O conjunto de trabalhos de Srur serve como um guia para espaços mal administrados e para erros urbanísticos. Acima de tudo, são críticas conceituais que despertam a consciência e o olhar para uma nova estética e o entendimento das artes visuais. Realizou diversas intervenções urbanas na cidade de São Paulo e participou de exposições em muitos países, entre eles Cuba, França, Suiça, Espanha, Holanda, Inglaterra, Alemanha. Neste encontro, Eduardo Srur falará sobre processo criativo, suas estratégias de ações e as formas de financiamento.

Dia 11. Terça, das 19h30 às 22h.

Crowdfunding: Financiamento Colaborativo como Estratégia

Financiar ações de cunho artivista seria praticamente impossível se não fosse a tradicional “vaquinha” que reúne pessoas com interesses em comum financiando suas próprias ações. O crowdfunding, em português “caixa coletivo”, vem ganhando cada vez mais adeptos, sejam pelas facilidades tecnológicas de participação nos projetos, seja pelo espírito solidário e pró-ativo que caracterizam a sociedade dos dias de hoje. Bate papo com Caio Tendolini e Luciana Masini do site Catarse, além de convidados de projetos financiados coletivamente.

Dia 22. Sábado, das 15h30 às 18h.

 

MINICURSOS

Introdução ao Artivismo com Thiago Mundano e convidados

Ao longo de quatro encontros, esse minicurso ofertará uma base de conhecimento sobre o tema, ampliando o leque de oportunidades criativas que o mesmo oferece para as mais diversas causas. Inicia-se por entender as causas e planejar as ações. Passa para um encontro de formação com referências e práticas acerca do universo dos banners físicos (estêncil, pinturas, lambes) e encontra nos memes (“banners” digitais) a potência de ação para o artivismo digital. Finaliza com a prática de ações mão na massa, que serão inspiradas por diferentes práticas, suportes e meios de ação.

Dias 4, 11, 18 e 25. Terças das 19h às 22h. Duração de quatro encontros.

Estêncil: ação tática e intervenção no espaço urbano

Nesta oficina, o participante entrará em contato com uma das linguagens da arte urbana, o estêncil. Por intermédio de uma abordagem teórica, conceituando arte urbana, estêncil e ativismo, será discutido o potencial expressivo e político dessa prática, tendo em vista as urgências escritas. Será exposto um panorama, com diversas referências de intervenções urbanas já realizadas – imagens insurgentes, com o intuito de construir com os participantes um repertório de ações que servirá como estímulo para criação de suas próprias imagens e frases – em estêncil como tática. Serão também apresentadas e construídas as possibilidades de utilização de diversos materiais para confecção do estêncil.  Orientação de Bruno Perê. Duração de 6 encontros.

Dias 5, 7, 12, 14, 19 e 21. Quartas e sextas. Das 19h às 21h30.

Video-ativismo em tempos de conflito social

Momentos de conflito social sempre foram a chave para surgimento de novos atores e novas formas de representação. Desde seu nascimento o vídeo tem sido utilizado como ferramenta de representação e reivindicação política e social. O objetivo do curso é abordar as problemáticas eminentes à conciliação entre arte, política e propaganda a partir da análise de diferentes momentos e estilos narrativos. Em cada aula será trabalhado um problema sobre o tema proposto. Cada aula se divide em: exposição da problemática com auxílio de referências bibliográficas, exibição de filmes e debate coletivo. Orientação de Vanessa Nicolav. Duração: 8 encontros.

Dias 4, 6, 11, 13, 18, 20 , 25 e 27. Terças e Quintas, das 19h às 21h.

Criptografia e Invisibilidade na Internet

Oficina teórica e prática sobre privacidade, vigilância e o aparato existente de monitoramento e espionagem de massas em meios digitais.  A oficina prevê abranger o uso de ferramentas mais seguras utilizando o sistema operacional GNU/Linux e tópicos como criptografia, anonimato, segurança de conteúdo e de metadados, além de uma introdução à segurança em dispositivos móveis. A oficina irá apresentar ferramentas e recomendar práticas com intuito de introduzir o “mindset” de segurança, para que as próprias pessoas possam avaliar suas salvaguardas. Documentação da oficina será redigida colaborativamente pelos participantes e publicada após o evento. Orientação de Silvio Rhatto. Duração de 7 encontros.

Dias 6, 7, 13, 14, 20, 21 e 27. Quintas e sextas, das 19h às 21h30.

O Manifesto como arma: entre estética e política

A arte e a política modernas se colocaram no terreno da crítica à estrutura social, cultural e estética, buscando unir arte, vida e engajamento em causas transformadoras de todas essas instâncias. Tanto em política quanto em estética os grupos que se colocavam como vanguardas (ou seja, se entendiam à frente de processos de transformação radical), usaram o Manifesto (texto público de princípios e intenções) como sua arma de organização, polarização e ativismo. Em quatro encontros, veremos uma história desses manifestos e de seus feitos e efeitos, do século XIX até o momento. Orientação de Francisco Alambert. Duração de 4 encontros.

Dias 5, 12, 19 e 26. Quartas, das 19h às 21h30.

Rádio Livre

Curso que apresenta o histórico das rádios livres no Brasil, discute sobre liberdade de comunicação na mídia e a divisão do espectro eletromagnético no Brasil. O encontro prevê ainda a prática, onde os participantes conhecerão os equipamentos necessários para montar uma rádio, além de realizarem um programa de rádio coletivo. Orientação de Coletivo Rádio Muda. Duração de 2 encontros.

Dias 15 e 16. Sábado e domingo, das 15h às 18h.

Estética das Ações e Ações Estéticas

Muitas vezes uma ação política é em si um grande ato estético. E, por isso, ele alcança maior repercussão e sensibilização. Essa oficina irá explorar as potencialidades estéticas, visuais, e simbólicas de uma ação. Além disso, serão abordados os conceitos de campanha, entendidos como um projeto de mobilização e convencimento para uma causa, e a relação entre atividades online e off-line. Será proposto ainda um exercício prático acerca de possíveis mensagens de conscientização e ação. Orientação de Davison da Silva, Iran Magno, Rafael Onore e Renata Mitta.

Dia 8. Sábado, das 10h às 17h.

Engenharia Reversa para Drones e Controles

Desde a II Guerra Mundial, viu-se o rápido surgimento de controles remotos e automatizações de aeronaves, que foram empregados em larga escala nesse conflito. Atualmente há um enxame de “drones” (zangão, em inglês), veículos não tripulados comandados por controle remoto, aplicados, em sua maioria, por militares. Todavia, há um campo não regulamentado que pode agora ser explorado para uso civil desses dispositivos. Em quatro encontros teórico-práticos, será possível aprender sobre as bases de funcionamento dos ‘quadcopters’. Será realizado para isso um laboratório de computação física, para criação de um protótipo de drones, em hardware livre, explorando possíveis usos ativistas para esses aparelhos. Orientação de Sergio Bonilha e Luciana Ohira. Duração de 4 encontros.

Dias 11, 12, 18 e 19. Terças e quartas, das 19h às 22h.

Rosa Block: Disparos Estéticos de Luz

Curso que aborda o uso do laser e da iluminação como forma efetiva e performática em protestos e ações políticas. Orientação de Paulinho Fluxus e Coletivo Tanq_Rosa_Choq. Duração de 4 encontros.

Dias 12, 13, 26 e 27. Quartas e quintas, das 19h às 21h30.

Games: Ativismo e Política

Neste curso será possível conhecer as principais ações no universo dos games e jogos interativos, em diversas plataformas, que tem por objetivo interferir politicamente. Jogos que abordam temas políticos, conflitos sociais e reivindicações são cada vez mais utilizados em celular e outras plataformas para divulgar causas e promover campanhas. Orientação de Renata Gomes. Duração de 4 encontros.

Dias 4, 11, 18 e 25. Terças, das 19h ás 22h.

Quadrinhos Políticos

Oficina que aborda o papel político das histórias em quadrinhos. Desde a invenção dos super-heróis, como personagens de convencimento ideológico em tempos de guerra, até os quadrinhos na época da ditadura. Além disso, haverá aulas práticas, com exercícios que estimulem a produção de quadrinhos políticos. Orientação de Gilberto Maringoni. Duração de 4 encontros.

Dias 5, 12, 19, 26. Quartas, das 19h às 21h30.

Charges de Protesto e Intervenção Política

Oficina em que será trabalhada a linguagem das charges, tiras e cartoons como instrumento de intervenção política, denúncia social e mobilização. Orientação de Carlos Latuff. Duração de 2 encontros.

Dias 8 e 9. Sábado e domingo. Das 14h às 17h.

Fanfarras Combativas

Nessa oficina será possível conhecer os principais instrumentos de uma fanfarra e as peculiaridades de músicas em protestos e manifestações. Serão abordadas ainda as dificuldades e estratégias de se tocar dentro de uma manifestação. Orientação de Fanfarra do Movimento Autônomo Libertário.

Dia 15. Sábado. Das 14h às 18h.

Gráfica Política para Ações Urbanas

As artes gráficas sempre foram muito próximas do universo político. Nesse mini-curso será possível introduzir-se no universo da comunicação visual e das peças gráficas para ações políticas e de protesto, como cartazes, faixas e panfletos. Orientação de Coletivo Contradesenho.

Dias 6, 13, 20 e 27. Quintas, das 19h às 21h30. Duração: 4 encontros.

Midia Ninja e Pós-TV

Nesse curso, serão abordados, de modo teórico e prático, os meios de se transmitir ao vivo e ininterruptamente durante ações políticas, dentro da lógica da Pós-tv. Além disso, o curso discute a questão das narrativas independentes, que abdicam dos processos de seleção e corte da mídia tradicional. Orientação de Bruno Torturra. Duração de 4 encontros.

Dias 18, 19, 20 e 21. Terça a sexta, das 19 às 22h.

 

AVLAB São Paulo: laboratório + encontro

Artemidia e tecnopolitica na esfera do Procomún

AVLAB é uma linha didática e participativa de arte, tecnologia e criações audiovisuais, desenvolvida pelo Medialab-Prado de Madri, em 2006. Nesta primeira edição no Sesc Pompeia, o AVLAB propõe-se a reunir artistas e projetos com a intenção de tecer táticas que apontem a reconfiguração do vínculo arte, tecnologia e politica na esfera do PROCOMÚN, termo que expressa a ideia de que alguns bens pertencem a todos, e que em conjunto formam uma comunidade de recursos que deve ser protegida e gerida criativamente por todos. A atividade, composta por dois módulos autônomos, convidará três núcleos para trabalharem nesta perspectiva de ação.

Laboratório AVLAB

Imersão processual e participativa, que terá o desafio de criar um protótipo, resultante da intersecção prática entre as propostas empreendidas pelos núcleos convidados. Os interessados em participar devem enviar um e-mail para [email protected] até dia 18/2 com um currículo de até 6 linhas e um texto breve que aborde as questões:  Qual é sua expectativa em relação aos três dias de laboratório? De que modo você pode contribuir com o processo criativo?

Dias 21, 22 e 23. Sexta, das 19h às 22h. Sábado e domingo, das 10h às 18h (com intervalo para almoço).

Encontro AVLAB

Os três núcleos participantes irão expor de modo didático e informal os aspectos conceituais, processuais e técnicos de seus projetos. Momento para apresentação do protótipo desenvolvido durante o laboratório AVLAB.

Dia 25. Terça, das 19h às 22h.

Artivismo Digital: Memes, os novos banners digitais

Os memes são unidades de informação que podem se auto propagar, sendo hoje, um dos mecanismos mais criativos de ação de artivismo digital. A oficina irá dar um contexto sobre o tema e apresentar mecanismos fáceis e criativos para a criação de memes. Orientação de Caio Tendolini, Gabriela Juns e Tulio Malaspina.

Dia 18. Terça, das 19h às 22h.

Fotografia e Ativismo

Neste mini-curso, serão abordadas, de modo teórico e prático, ações para fotografar e atuar politicamente dentro de manifestações e protestos, e fora deles. Além disso, será discutida a potência da fotografia como veículo ativista. Orientação de Coletivo Fotógrafos Ativistas. Duração de 5 encontros.

Dias 6, 11, 13, 18 e 20. Terças e quintas, das 19h às 22h.

Ações Performáticas de Protestos

Cada vez mais, manifestantes se valem de ações performáticas para sensibilizar, criticar e problematizar causas e contextos sociais. Neste curso serão abordadas as estratégias desse tipo de produção estética e simbólica dentro ou fora de atos e manifestações. Orientação de Ligia Marina e convidados: Coletivos AnarkoFunk e Coyote. Duração de 4 encontros.

Dias 18, 19, 20 e 22. Terça, quarta, quinta, das 19h à 21h30 e sábado, das 14h30 às 17h.

Ações Cênicas de Protesto

Encenações e peças dramáticas são formas contemporâneas de se protestar. Nesse curso será trabalhado, de modo teórico e prático, o uso das dramatizações dentro de ações políticas. Orientação de Dolores Boca Aberta Mecatrônica das Artes. Duração de 2 encontros. Dias 19 e 26. Quartas, das 19h às 22h.

Lambe-lambes Políticos

Curso que objetiva ensinar a técnica de confecção de cartazes, para serem colados diretamente na parede, conhecidos como lambe-lambe. Uma das formas mais antigas de intervenção urbana, os “lambes” são utilizados nos meios urbanos com o intuito de transmitir alguma idéia, divulgar ações, reivindicar algo ou fazer protestos. Durante os encontros será apresentado o histórico de utilização dessa prática para fins contestatórios. Serão abordadas ainda as técnicas para confecção e os materiais utilizados que possibilitam produzir cartazes feitos com baixíssimo custo ou cartazes com qualidade mais elaborada. Orientação de Ed Peixoto.

Dias 8, 15 e 22. Sábados, das 15h às 18h. Duração: 3 encontros.

Intervenções Urbanas e Arquitetura Popular

Curso que irá abordar as principais estratégias de intervenção urbana, arquitetônica e social por parte de coletivos multidisciplinares que trabalham com a cidade. Mostra diversas maneiras de se apropriar do espaço urbano para evidenciar e expor problemas políticos e sociais. Orientação de Rede Como Virar Sua Cidade. Duração de 6 encontros.

Dias 7, 8, 14, 15, 21 e 22. Sextas, das 19h às 22 e sábados, das 14h às 18h.

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