São Paulo – A edição de novembro da Revista do Brasil traz na capa a nebulosa relação entre o governo paulista e o legislativo estadual. Reportagem de Raoni Scandiuzzi revela como a Alesp se comporta muitas vezes como escritório de despacho do Executivo e por que parlamentares da oposição e da situação começam a desnudar o esquema. Por lá passam privatizações, concessões e orçamentos. E pedidos de investigações são sepultados.

Mauricio Hashizume, mostra como processos de terceirização, subcontratação e trabalho escravo podem andar de mãos dadas. E Vitor Nuzzi relata como o Congresso tem em suas mãos a possibilidade de modernizar a legislação de modo a impedir a degradação do trabalho por meio da terceirização – ou de andar para trás com um projeto que pode remeter o mundo do trabalho ao século 19.

Flavio Aguiar e Stephen Lerner, do Sindicato Internacional dos Trabalhadores de Serviços, falam sobre os acampamentos em Wall Street, na Europa e em São Paulo contra o capitalismo e suas crises.

O repórter João Peres acompanhou as eleições que deram novo mandato a Cristina Kirchner, na Argentina, e explica porque a população voltou a botar fé em sua força politica.

O técnico argentino Rubén Magnano conta como devolveu ao nosso basquete masculino a vontade de ganhar e o direito de voltar aos Jogos Olímpicos, em Londres. Na entrevista a Paulo Donizetti de Souza e Vitor Nuzzi, Magnano defende o esporte como agente da educação.

Os males do racismo são tema da reportagem de Cida de Oliveira. A discriminação é o principal motivo pelo qual os negros adoecem mais e morrem mais cedo que as outras parcelas da população brasileira.

Guilherme Bryan faz um perfil da cineasta Tata Amaral, a grande premiada no Festival de Cinema de Brasília em 2011. E Fábio Jammal apresenta aos leitores a torcida mais fiel do Brasil: a do Santa Cruz, que empurrou o time da Série D para a terceira divisão do Brasileiro lotando todos os jogos do tricolor em Recife.