Cine B premia qualidade da produção nacional

O ator Caco Ciocler comandou a cerimônia no Cine B (Foto: Divulgação Cine B) São Paulo – Em noite de festa, atores e atrizes, cineastas e representantes de comunidades estiveram […]

O ator Caco Ciocler comandou a cerimônia no Cine B (Foto: Divulgação Cine B)

São Paulo – Em noite de festa, atores e atrizes, cineastas e representantes de comunidades estiveram na segunda edição do Prêmio Cine B do Cinema Brasileiro. O evento foi realizado na quarta-feira (17) no Grêmio Recreativo Café dos Bancários, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), no centro da capital paulista.

A cerimônia foi comandada pelo ator Caco Ciocler e homenageou filmes exibidos durante os anos de 2009 e 2010 pelo projeto. “Minha história, assim como de muitos atores que conheço, começou assim: com a chegada do circo, do cinema na cidade. Dessa forma muita gente se encantou com a profissão. É extremamente importante o apoio à produção nacional que o Sindicato, através do Cine B, dá.”

A presidenta do Seeb-SP, Juvandia Moreira, ressaltou o orgulho que o Cine B desperta na entidade. “Nosso sindicato é um sindicato cidadão, que não atua apenas durante as negociações trabalhistas, mas que tem um olhar integral para o trabalhador, buscando também seu acesso à cultura, a uma vida digna e com lazer”, discursou. O ex-presidente e atual deputado estadual, Luiz Cláudio Marcolino, concordou. “O Cine B é uma iniciativa de todo o coletivo (a categoria bancária). Todos os companheiros acreditaram e lutaram pelo projeto.”

Democratizar a cultura

O Cine B é um projeto do Seeb-SP em parceria com a Brazucah Produções e leva cinema brasileiro de qualidade a comunidades carentes. Completou quatro anos – com mais de 150 exibições, 22 mil espectadores e 50 filmes projetados na capital e em cidades da região metropolitana de São Paulo.

O aspecto democrático e mambembe da ação torna possível a pessoas que nunca tiveram acesso às salas de cinema assistirem filmes na telona e com conforto – não faltam pipocas e brindes durante as sessões. “Em nossa cidade muitos nunca foram ao cinema. Nunca assistiram a filmes numa tela maior do que a da tevê de casa”, conta o padre Gean Medeiros de Oliveira, secretário de cultura de Embu Guaçu. Já foram realizadas duas exibições por lá. Mas, quando a equipe do Cine B projeta filmes em regiões próximas, o padre lota dois ônibus com a população para ver as exibições. 

Prêmios

Duas categorias foram laureadas com troféus especiais: os curtas e longas-metragens. Também foram lembradas as comunidades que receberam o projeto. Entre os curtas, homenagens especiais a Vida Maria, Historietas Assombradas para Crianças Mal Criadas, O Nordestino e o Toque de sua Lamparina, Mitos do Mundo, Disfarce Explosivo, Isabel e o Cachorro Flautista. Já entre os longas, Por Traz do Pano, Noel o Poeta da Vila, A Máquina, Meu Tio Matou um Cara, Espelho d’Água, Signo da Cidade, Domésticas e Orquestra dos Meninos foram os premiados.

Com informações de Marcelo Santos, Sindicato dos Bancários de São Paulo

Veja abaixo a reportagem da TVT sobre a cerimônia do 2º Prêmio Cine B

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