‘Top Models’ tem olhar carinhoso sobre mundo de modelos

Gisele Bündchen fala sobre sua experiência como modelo (Foto: Divulgação) São Paulo – O documentário “Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro” é um retrato carinhoso do universo das […]

Gisele Bündchen fala sobre sua experiência como modelo (Foto: Divulgação)

São Paulo – O documentário “Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro” é um retrato carinhoso do universo das modelos nacionais nos bastidores de desfiles e em sua ascensão no mundo da moda.

O filme é dirigido por Richard Luiz, um dos mais conhecidos documentaristas de desfiles de moda no país, que há mais de uma década trabalha com a São Paulo Fashion Week.

Veio da semana da moda, aliás, a ideia de fazer esse documentário, que traz nomes como Gisele Bündchen, Caroline Ribeiro, Shirley Mallman e Mariana Weickert. A narradora é uma jornalista – a voz é da atriz Alice Braga – que funciona como alter ego do diretor e também amarra o texto.

São histórias interessantes, mas, no fundo, todas muito parecidas. Meninas de classe média e de cidades do interior que foram descobertas ao acaso ou patrocinadas pelos pais para chegarem aonde estão. Todas contam sua trajetória e relembram das dificuldades de alcançar o sucesso. E agora respiram aliviadas.

“Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro” é um filme sobre modelos, para modelos e aspirantes à profissão. Conhecer a trajetória de bem-sucedidas pode ser uma inspiração para aquelas garotas que almejam esse posto. Durante sua primeira metade, o documentário acompanha a novata Luana Dachery – jovem que começava na carreira na época das filmagens e, até hoje, ainda não estourou.

As primeiras imagens do filme mostram um contraste: o começo do dia para Luana e para uma modelo de sucesso. As ações são até parecidas, mas os cenários e adereços bem diferentes. Ao final, enquanto a iniciante entra num ônibus, a veterana desfila pelas ruas num carro guiado por motorista.

Falta ao filme, porém, um olhar um pouco mais crítico sobre o tema. Problemas como a bulimia e as drogas são tocados de leve, e outras questões, como assédio, passam batidas.

Apenas Caroline Ribeiro comenta sobre badalações que não gosta de frequentar. E ela dispara um comentário bastante sensato sobre a inutilidade de ir a uma dessas festas, mesmo com a insistência de seu agente: afinal, ela explica, nesses locais as pessoas estão tão fora de si que é pouco provável que, no dia seguinte, quando forem analisá-la num teste, vão lembrar-se dela.

A boa notícia é que os lucros do filme serão revertidos para a unidade de Onco Hematologia Pediátrica Erik Loeff, em Salvador.

Veja o trailer do filme

Fonte: Reuters

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb