‘Foco deve ser continuidade dos programas, não das pessoas’, defende secretária do MinC

São Paulo –  A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Marta Porto, defendeu a continuidade e expansão do Programa Cultura Viva e os pontos de […]

São Paulo –  A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Marta Porto, defendeu a continuidade e expansão do Programa Cultura Viva e os pontos de cultura. Em reunião com representantes  dos pontos de cultura paulistas, ativistas e alguns secretários municipais da área, na capital paulista, na quinta-feira (14),  Marta falou sobre algumas posições do ministério e insistiu que a ministra Ana de Hollanda e a equipe estão abertos ao diálogo.

“Todas as divergências são bem-vindas  e a gente não vai ser enquadrado como pessoas que não querem o diálogo ou querem derrubar o programa”, criticou Marta.

A secretária disse ainda que a equipe atual está na pasta há quatro meses e que todo início de gestão é complicado. “Cada gestão tem seu tempo e eu acho que a gente tem sido atropelado nesses tempos. É preciso que nós, que estejamos à frente do Ministério, coloquemos isso de uma forma muito transparente. Diálogo se dá se há disposição dos dois lados”, cutucou.

Muitos representantes de pontos de cultura se mostraram preocupados com uma possível ruptura do Programa Cultura Viva. Marta rechaçou a possibilidade e explicou que a junção das secretarias de Diversidade com a de Cidadania é positiva e muitos funcionários permaneceram, ao contrário do que vem sendo dito. “Temos que trabalhar com a continuidade dos programas e não das pessoas. Existe muito personalismo na prática política brasileira, e isso não é saudável.”

Quanto à expansão e à abertura de novos editais, a secretária disse que  a partir de agosto ou setembro ele se reunirá com gestores municipais e estaduais para definir critérios para novos convênios. Marta explicou que é importante saber as demandas de cada município e estado e construir uma relação horizontal de ação.

“A gente está aqui para dialogar essa relação futura, eu acredito em dinâmica cultural. Vamos errar, todo mundo erra. A gente vai ser cobrado pela possibilidade de construir isso de uma forma bacana”, ponderou Marta.

A secretária garantiu que a verba dos pontos de cultura paulistas já está em poder do governo estadual. O repasse foi feito de forma integral. Estavam também na mesa do debate Adriano Mauriz, representante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura , César Piva e Tadeu de Piero, ambos também do Ministério da Cultura, além de Tadeu de Souza e Antônio Grassi, os dois da Funarte.

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