Cidadania plena é meta para diversidade cultural

Seminário sobre o tema em Belo Horizonte discutiu quatro artigos da convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais

Políticas públicas permitem “que as pessoas desenvolvam a cidadania plena e mostrem sua arte e manifestações”, diz Mamberti (Foto: Xandra Stefanel)

Belo Horizonte – O segundo tema abordado no Seminário Diversidade Cultural foi a proteção e a promoção da Diversidade das Expressões Culturais, baseado nos artigos 5, 6, 7 e 8 da Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, que tratam dos direitos e das obrigações dos países que integram o tratado.

Também foram abordadas as políticas públicas brasileiras que estão respondendo aos desafios da Convenção e as medidas que os países signatários devem tomar para promover e proteger as expressões culturais.

Participaram da mesa o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) do Ministério da Cultura, Américo Córdula, o ator e presidente da Funarte Sérgio Mamberti e o presidente do Fórum de Secretários de Estado da Cultura e secretário de Cultura do Acre, Daniel Zen.

Córdula apresentou alguns programas promovidos pelo MinC – e pela SID – que seguem as diretrizes da Convenção. Um deles, o Vida Paralelas, uma parceria com o Ministério da Saúde, que dialoga com trabalhadores de diferentes categorias e preconiza ações interligadas para ampliar e qualificar os processos de promoção de saúde por meio de atividades culturais e inclusão digital. Também citou campanhas de valorização da cultura indígena, promovida em parceria com diversas etnias, os editais que atendem diversos segmentos (negros, indígenas, LGBT, tadicionais etc.) levando em consideração as características de cada um, os pontos de cultura, entre outros. “A gente quer que essas boas práticas e a intersetorialidade se disseminem pelo restante do governo”, disse Américo Córduba, depois de lembrar sobre o lançamento do  programa Vale Cultura pelo governo federal, nos próximos dias.

Sérgio Mamberti apontou que o conceito da diversidade cultural é o da convivência social. “Todos esses programas e parcerias da SID são muito importantes, porque por trás deles existem comunidades, cidadãos. É por essa e por outras que o governo Lula tem mais de 80% de aprovação”, opina. Para ele, a maior preocupação na promoção de políticas públicas de cultura, é fomentar atividades inclusivas: “Elas criam possibilidades para que as pessoas desenvolvam a cidadania plena e mostrem sua arte e manifestações, independentemente de suas especificidades”.

O Seminário Diversidade Cultural continua nesta quinta-feira (4) com exposições sobre diversidade cultural e desenvolvimento e também diversidade cultural e sociedade civil.

A reportagem viaja a convite do Ministério da Cultura

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