48 horas de atrações: começa nesta sexta-feira o Viradão Cultural do Rio

Secretária Jandira Feghali afirma à Rede Brasil Atual que ideia é integrar a cidade como espaço único, sem divisão entre “favela e asfalto”

A Companhia de Dança Centro Cultural Carioca, que se apresenta no Palco do Méier (Foto: divulgação)

Prometendo ser o maior evento da história da capital fluminense em termos de diversidade cultural, o Viradão Carioca tem início às 21h desta sexta-feira (05) e vai até 21h de domingo. Inspirado nos moldes do que acontece anualmente em São Paulo, reúne atrações gratuitas ou a preços menores que o habitual.

Os destaques são muitos: da abertura com Carlos Lyra ao encerramento com O Rappa e Lulu Santos (em palcos separados), passando por Beth Carvalho, Dudu Nobre, Moraes Moreira, Tom Zé, Martinho da Vila, Alceu Valença, Milton Nascimento e Marcelo Camelo.

Para a secretária Municipal de Cultura do Rio, Jandira Feghali, o Viradão nasceu com o conceito de reapropriação do espaço público, “de dar visibilidade aos invisíveis, de integrar tudo em uma cidade única, em que não tem favela e asfalto, não tem separação entre Zona Sul nem Norte”. Desde o início da gestão na secretaria, a meta era pesquisar referências em termos de ocupação das cidades pelo povo. A Virada Cultural de São Paulo pareceu interessante, “só que nós adaptamos isso à realidade carioca”, aponta Jandira Feghali.

Ela considera que essa adaptação significa espalhar o evento por toda a cidade, com atrações em todas as regiões e ao longo de 48 horas (a versão paulistana dura 24 horas).

Para quem gosta de música, além das atrações já citadas, há a Velha Guarda da Portela tocando com Teresa Cristina e o encontro com nomes como Dona Ivone Lara.
Wilson Simonal é homenageado pela apresentação de Elza Soares e Farofa Carioca na sexta-feira e com a exibição em vários horários do filme recém-lançado que conta a vida do músico. O “Tributo a Tim Maia” tem a participação de Sandra de Sá, Banda Original e Tony Garrido.

Quem não costuma ir ao cinema tem a oportunidade de ver algumas produções nacionais como Budapeste, filme baseado no livro homônimo de Chico Buarque. Há também teatro adulto e infantil e apresentações de dança.

Oito secretarias municipais estão envolvidas no projeto para garantir desde a segurança até a iluminação. A secretária Jandira Feghali assegura tranqüilidade para quem for curtir o evento. Mais do que isso, aponta que o Viradão fará parte do calendário anual da cidade e que palcos móveis serão mantidos pelo Rio de Janeiro ao longo do ano.

Confira aqui a programação e acompanhe os acontecimentos pelo Twitter.

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