Sem Cavani, Uruguai tenta superar França de Mbappé
Uruguaios chegam embalados para o confronto, com 100% de aproveitamento e apenas um gol sofrido, mas lamentam ausência de seu goleador. Franceses apostam em seu jogador revelação
Publicado 06/07/2018 - 07h55
Bastante veloz e com boa finalização, Kylian Mbappé, de 19 anos, já possui três gols marcados na Copa da Rússia
São Paulo – Cercado de expectativas, o duelo entre a França e o Uruguai abre as quartas de final da Copa do Mundo da Rússia nesta sexta-feira (6), às 11h (horário de Brasília), em Nizhny Novgorod. Quem passar será adversário do vencedor entre Brasil e Bélgica, que jogam também nesta sexta, às 15h.
A França, que possui um dos melhores elencos da competição, com destaque para o atacante Mbappé, enfrenta o Uruguai, que chega embalado por quatro vitórias em quatro jogos da competição.
Além dos 100% de aproveitamento, os uruguaios chegam às quartas com uma das melhores defesas da competição, tendo apenas um gol sofrido. O time espera repetir a boa atuação na vitória contra Portugal, por 2 a 1, nas oitavas. Porém, o caminho será mais complicado desta vez, já que a Celeste não contará com seu artilheiro, Edinson Cavani, lesionado com um edema na panturrilha.
Se por um lado os uruguaios terão de contar com a experiência de Luis Suárez para liderar seu ataque, a França entra em campo Kylian Mbappé, de 19 anos, e três gols marcados. Sua atuação contra a Argentina, pelas oitavas de final, deu ao jovem atacante de 19 anos o status de revelação da Copa até aqui.
As duas seleções já se enfrentaram três vezes em Copas e o histórico é favorável para os sul-americanos, com dois empates e uma vitória. Em 1966, no torneio sediado na Inglaterra, a Celeste venceu por 2 a 1. De lá para cá, mais dois jogos e nenhum gol: 0 x 0 na Coreia do Sul (em 2002) e na África do Sul (2010).
O último duelo entre os dois foi em junho de 2013, em amistoso no Centenário, em Montevidéu. Nova vitória uruguaia, com Luis Suárez fazendo o único gol do jogo.
Se há um retrospecto positivo para os franceses se apoiarem é o fato de não perderem para seleções sul-americanas em Mundiais há 40 anos, quando foram derrotados pela Argentina, por 2 a 1, em 1978.