Possibilidade de rodízio de veículos no ABC paulista divide opiniões

São Paulo – Com ruas e avenidas congestionadas pelo aumento da venda de veículos e pela falta de alternativas no transporte público, o ABC paulista avalia a implementação de um […]

São Paulo – Com ruas e avenidas congestionadas pelo aumento da venda de veículos e pela falta de alternativas no transporte público, o ABC paulista avalia a implementação de um rodízio nos moldes do que há 15 anos vigora na capital. Pesquisa feita pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC mostra que a população fica dividida quanto à possibilidade. 

A região aguarda há anos pela extensão do metrô e pela melhoria dos serviços de trens metropolitanos, promessas renovadas constantemente pelo governo estadual, mas que jamais saem do papel. Enquanto isso, os moradores de cidades como São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá e Diadema se veem forçados a lançar mão do veículo particular para se deslocar ao trabalho, provocando problemas de trânsito que antes não eram registrados.

Na primeira reunião deste ano, realizada ontem (15), os representantes das cidades que integram o Consórcio Intermunicipal debateram o plano local para a mobilidade urbana. Uma das ideias é estabelecer um roteiro de ciclovias, ciclofaixas e rotas seguras de forma integrada, além de apontar os equipamentos de infraestrutura necessários à sua implementação, como para-ciclos (estruturas para acorrentar bicicletas) e bicicletários. 

Para saber de que maneira os cidadãos estão enxergando a possibilidade de restrição da circulação durante o horário de pico, a reportagem da TVT foi às ruas.