Águas do Rio Negro começam a baixar, mas Amazonas ainda pode enfrentar enchentes

Brasília – Depois de atingirem o nível máximo da cheia deste ano no último dia 29, as águas do Rio Negro, no estado do Amazonas, começaram a baixar continuamente desde […]

Brasília – Depois de atingirem o nível máximo da cheia deste ano no último dia 29, as águas do Rio Negro, no estado do Amazonas, começaram a baixar continuamente desde a semana passada, de acordo com informações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Em maio, o nível máximo registrado foi de 29,97 metros (m). Ontem (6), as águas já batiam a marca dos 29,89 m.

O CPRM alertou, entretanto, que a região do Alto Rio Negro, que engloba os municípios de Barcelos, Santa Izabel e São Gabriel da Cachoeira, ainda pode ser afetada pelas enchentes, já que o rio ainda não atingiu o pico da cheia. Para as cidades de Manaus, Manacapuru, Manaquiri, Anama, Itacoatiara e Baixo Amazonas, a previsão é que as águas só devam voltar ao nível normal nos próximos 20 dias.

O último alerta de chuva emitido pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) destacou que a previsão de chuva para o mês de junho é de normalidade para a bacia do Rio Negro, afastando a possibilidade de uma nova subida brusca no nível das águas.

A Agência Nacional de Águas (ANA), confirmou a tendência de baixa das águas do Rio Negro nos últimos dias, mas ressaltou que, desde a primeira quinzena de março, as águas vêm atingindo as maiores cotas diárias já registradas desde o início do século 20.  A estimativa é que o pico da cheia, que ocorre geralmente em junho, chegue a 30,27 m.

A ANA, por meio de sua Sala de Situação, acompanha as tendências hidrológicas dos principais rios e reservatórios nacionais, o que auxilia nas ações de prevenção e permite identificar ocorrências mais críticas e a adoção de medidias que reduzam os impactos.

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