Polícia conclui que ciclista atropelada na Paulista foi vítima de homicídio culposo

De acordo com a investigação, motorista de ônibus que fechou Juliana Dias foi imprudente

São Paulo – A investigação da Polícia Civil de São Paulo concluiu que a ciclista Juliana Dias, 33, que morreu no dia 2 de março, foi vítima de imperícia e imprudência de um motorista de ônibus, indiciado por homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar. 

Juliana foi morta enquanto trafegava na avenida Paulista, próximo à rua Pamplona, na zona sul paulista. A ciclista foi atingida por um ônibus da linha 478P-10 (Sacomã-Pompeia) e, segundo testemunhas, usava equipamentos de segurança. O inquérito foi encerrado e encaminhado ao Fórum Criminal da capital.

De acordo com a delegada responsável pelo inquérito, Victória Lobo Guimarães, o laudo do Instituto de Criminalística apontou para a tese inicial da polícia, a de homicídio culposo por parte do motorista Reginaldo Santos. Segundo a investigação, Juliana foi fechada pelo ônibus, conduzido por Santos, e atropelada por outro ônibus que seguia na faixa exclusiva. “Agora é o juiz quem determina o que acontece com o motorista”, disse a delegada.

A SPTrans informou que Santos está afastado do trabalho, de forma preventiva, até a conclusão da investigação. Com o fim do inquérito, ele deverá realizar um curso de reciclagem antes de voltar às funções.