Em Alagoas, famílias atingidas pelas chuvas abrigam-se em acampamento do MST

Além de doar mantimentos e roupas , o movimento acolheu famílias

São Paulo – As famílias desalojadas pelos temporais e cheias dos rios Mundaú, Camaragibe e Paraíba, em Alagoas, e Una e Sirinhaém, em Pernambuco, receberam a ajuda do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Algumas famílias que perderam seus bens nas cheias das cidades decidiram permanecer nos acampamentos do movimento.

Os agricultores doaram 50 sacas de produtos da Reforma Agrária , como banana, macaxeira, feijão e farinha de mandioca e formaram duas frentes de soliedariedade na Zona da Mata alagoana para ajudar os desalojados.

Além de contribuir materialmente com alimentos e roupas, as frentes do MST nas regiões de União dos Palmares e Murici mantêm o diálogo com essas famílias e lembram o contexto social e político em que essas cheias acontecem.

“As enchentes são resultado da exploração canavieira. A Mata Atlântica foi sendo substituída pela monocultura da cana-de-açúcar ao longo dos anos”, explica Débora Nunes, socióloga e integrante da direção nacional do MST.

Alguns assentamentos também foram atingidos pelas chuvas, nas cidades alagoanas de Joaquim Gomes e Murici.

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