Internautas se mobilizam para ajudar vítimas de tragédias ambientais

Saiba como divulgar informações importantes durante os temporais de verão pela internet através de blogues, mapas interativos e redes sociais

Cansados de assistir os estragos causados pelas enchentes e deslizamentos de terra pelos noticiários, usuários de redes sociais se mobilizam para apoiar às vítimas através do Projeto Enchente.

O projeto foi idealizado pela publicitária Cristiana Soares.”Não consegui mais ficar parada assistindo tantas mortes e tanto estrago sem fazer nada”, conta.

O primeiro passo de Cristiana foi colocar suas reflexões no Twitter e, obtendo muitas respostas, começou a repensar o papel da internet. “Será que não podemos usar as redes para um situação dessas? Para tentar ajudar as pessoas, divulgando informações e trocando ideias?”, questiona. 

O blog foi criado no sábado (2) com a ajuda de outros internautas e está sendo desenvolvido colaborativamente, um mapa, na plataforma do Google Maps, foi criado e mostra áreas de risco, inundações e onde podem ser entregues as coletas. Há uma seção com telefones e endereços da Defesa Civil e outras estão sendo estruturadas.

 

 

No Twitter o projeto é divulgado pela hashtag #projetoenchentes e segundo a publicitária está tendo ampla divulgação no microblog e na blogosfera.

Ainda no começo, Cristiana Soares comenta que o projeto foi desenvolvido emergencialmente. “Muitas pessoas ainda não sabem como usar o Google Maps e nem como podem ajudar em situações de calamidade. Vamos aprender todos juntos. Pretendo dividir mais as responsabilidades com outros editores e assim publicar mais rapidamente as informações”, explica. 

Durante o temporal que atingiu a cidade de São Paulo na tarde da segunda-feira (5), as pessoas trocaram informações e podiam completar o mapa do blogue com as áreas alagadas da capital.

No futuro, a publicitária pretende criar ferramentas para rastrear as doações e assim evitar que elas desviem de seu caminho original.

As sugestões ao Projeto Enchentes podem ser enviadas ao perfil de Cristina no Twitter @cristalk ou através de comentários no blogue.