Bombas explodem no Centro de SP

Pelo menos três artefatos explodiram na manhã desta sexta-feira, dois em cima de um carro parado nas esquinas das ruas Boa Vista com a 3 de Dezembro

Carro após explosão na Rua Boa Vista (Foto: Paulo Pepe/Seeb-SP)

Uma bomba e um morteiro explodiram no Centro de São Paulo, nesta sexta-feira (25), por volta das 10h40 da manhã, durante manifestação de lojistas do Metrô. Logo depois, por volta das 11h, uma nova bomba explodiu em cima de repórteres e pessoas que passavam pelas ruas Boa Vista com 3 de Dezembro.

De acordo com a Assessoria de Imprensa do Comando Geral da Polícia Militar, o morteiro teria partido dos cerca de 200 lojistas que se manifestavam no local e a bomba foi arremessada de um prédio próximo.

Os edifícios próximos foram evacuados. Mas, de acordo com a PM a situação foi normalizada. O Corpo de Bombeiro e a Força Tática permaneceram na Rua Boa Vista.

De acordo com relatos das pessoas que passavam pelo local, foram duas bombas só no carro. “Parecia uma bomba relógio, com um intervalo de cerca de 30 segundos. Explodiram quando ninguém esperava.” 

A outra foi jogada em cima de repórteres que entrevistavam o lojista Marcelo Pereira da Silva em frente ao prédio do Centro Integrado de Administração do Estado, local onde, entre outros serviços, ocorre o cadastramento para exploração de áreas comerciais do Metrô de São Paulo. Silva falava aos repórteres sobre a retirada de pequenos lojistas (ouça o áudio com a entrevista) quando a terceira bomba explodiu.

Três pessoas foram detidas para averiguação.

Bancários

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se retirou das agências bancárias da rua Boa Vista. “Os bancários foram afastados da Rua Boa vista, por motivos de segurança. E também todos os equipamentos de greve foram retirados para evitar qualquer confusão com esse movimento que nada tem a ver com o ato pacífico da categoria”, afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.

Ainda segundo a nota divulgada no site do sindicato, foram os “manifestantes que soltaram bombas e entraram em conflito com a polícia”.

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