Voa, Brasil

Governo trabalha para implementar passagens aéreas a R$ 200

Ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, afirma que Gol e Azul “já toparam” o programa que visa oferecer passagens aéreas em conta

Reprodução
Reprodução
As empresas sairiam beneficiadas da medida, ao passo que, em média, os aviões de viagens domésticas no Brasil partem com 20% de assentos vagos

São Paulo – O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, falou hoje (15) sobre o programa Voa, Brasil. A proposta inicial é de oferecer cerca de 12 milhões de passagens aéreas a preços baixos para aposentados, estudantes com fies e funcionários públicos com salários de até R$ 6,8 mil. França anunciou a proposta no fim de semana e, agora, o Voa, Brasil parece ganhar corpo. As passagens aéreas deverão custar R$ 200 o trecho e os passageiros ocuparão assentos ociosos de voos. De acordo com o ministro, as empresas Gol e Azul estão em fase avançada de negociação.

“Será uma revolução na aviação brasileira”, disse França. A medida servirá para incentivar turismo e serviços. As empresas sairiam beneficiadas da medida, ao passo que, em média, os aviões de viagens domésticas no Brasil partem com 20% de assentos vagos. O ministro ainda explicou que não haverá custos extras ao governo federal. “As empresas estão formatando as ideias de como vão propor isso. Pelo menos duas já toparam, a Gol e a Azul. E tenho certeza que a Latam vai topar”, disse.

O ministro prosseguiu. “Durante vários períodos do ano, elas operam com ociosidade mesmo. Se as empresas encontrarem jeito de fornecerem essas vagas para as pessoas a preços menores, temos que comemorar. É super positivo que façam isso, e nós do governo temos que incentivar.” Agora, além das companhias aéreas, a Secretaria Nacional da Aviação Civil trabalhará para viabilizar o projeto.

França falou sobre o tema durante reunião de lançamento da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos (FPPA), no Congresso Nacional. Ele deixou no ar a ideia de que pode ter se precipitado em anunciar o programa antes de maior debate com a Casa Civil. Contudo, ele afirma que discutiu a ideia na última sexta-feira, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mais 50 pessoas.


Leia também


Últimas notícias