Coleção radiofônica

Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia – Volume 1

A RBA reúne aqui os comentários da professora Larissa Bombardi na Rádio Brasil Atual que tratam do atlas de sua autoria

RBA
RBA
Larissa Mies Bombardi é professora e pesquisadora do departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)

São Paulo – A pesquisadora Larissa Bombardi, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (SP), estreou em março de 2018 na Rádio Brasil Atual. Desde então, a especialista traz um comentário semanal, a maioria deles abordando aspectos do atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia.

A RBA reúne, em quatro volumes, a coleção completa de comentários da pesquisadora, uma espécie de “atlas radiofônico” deste trabalho, que tem se tornado uma referência para estudiosos e leigos interessados na busca de uma economia agroecológica saudável e sustentável.

Acesse:  Volume 2 Volume 3 | Volume 4

_______

Parte 1 – Impactos do golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (março/2018)

Larissa Bombardi comenta neste episódio os impactos do golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, no uso de agrotóxicos no Brasil. Aborda ainda o Mito do Fio de Ariadne, que configura uma reflexão sobre o arquétipo feminino no significado atual da agricultura. Ouça:


_______

Parte 2 – Pacote do Veneno piora quadro já ruim (abril/2018)

O pacote do veneno, série de propostas que visa afrouxar os mecanismos de controle do uso do agrotóxico no Brasil, é o tema abordado de maneira bem clara por Larissa Bombardi nesta edição. Para ela, o pacote do veneno, de interesse da bancada ruralista, “culmina com um grande retrocesso de um quadro que já é grave no Brasil no que diz respeito ao uso de agrotóxicos”.


_______

Parte 3 – Sobre a rotulagem de transgênicos (abril/2018)

Nesta edição, Larissa Bombardi fala sobre o fim da obrigatoriedade de se incluir o símbolo “T” em rótulos de produtos transgênicos. Além de explicar com clareza o que são, de fato, produtos geneticamente modificados e quais seus malefícios para a saúde, revela como eles caminham de mãos dadas com o uso dos agrotóxicos.


_______

Parte 4 – Brasil exporta 80 trilhões de litros d’água (maio/2018)

Larissa Bombardi nesta coluna revela que o Brasil exportou nada menos do que 80 trilhões de litros de água a partir da venda de soja e carnes de suínos e aves. Isso só contando o volume utilizado para a irrigação de campos de produção agrícola. Ela fala, ainda, da excessiva tolerância do Brasil para os índices de agrotóxicos na água potável. Antes, porém, faz um breve comentário sobre a instalação de comissão para tratar do PL 6670/17, que prevê a criação da política nacional da redução do de agrotóxicos.


_______

Parte 5 – Pressão adia votação do Pacote do Veneno (maio/2018)

O assunto em pauta nesta coluna era o trâmite do chamado “pacote do veneno”, o PL 6299/2002, em comissão especial do Congresso. Larissa Bombardi comenta o adiamento de votação de relatório favorável ao PL, ressaltando a vitória da pressão popular sobre os congressistas representada por cerca de 200 mil assinaturas contrárias. Ela ainda reforça, didaticamente, as ameaças do projeto e rebate os argumentos da bancada ruralista.


_______

Parte 6 – O minotauro (maio/2018)

A figura do Minotauro foi escolhida por Larissa Bombardi em seu livro para ilustrar a utilização dos agrotóxicos no Brasil. Nesta edição de sua coluna ela explica o porquê da opção dividindo a questão basicamente em dois “aspectos monstruosos”. 


_______

Parte 7 – A monocultura no Brasil (maio/2018)

A autora, nesta edição, comenta uma passagem de seu livro a respeito da monocultura e produção de grãos no Brasil sob a inspiração do livro As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, e a ideia de que “a autodeterminação começa pela boca”. “A gente não está produzindo alimento. a gente está produzindo comodities e agro energia”, resume Larissa Bombardi.

_______

Parte 8 – Lei sobre agrotóxicos é permissiva (maio/2018)

Larissa Bombardi, nesta edição, mostra como a legislação brasileira é permissiva para a presença na água de resíduos de agrotóxicos como glifosato, 24D ou o chamado “fumacê”. Para isso, compara com a legislação da União Europeia e revela casos em que o índice permitido aqui chega a ser 5 mil vezes maior do que os de lá para a mesma substância, e até um caso no Brasil onde não há limite para a presença do agrotóxico. “Como que você pode chamar de água potável aqui?”.

Leia também

Últimas notícias