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Entidades debatem construção de plataforma em defesa do campo e pela reforma agrária

Mais de 50 entidades do campo, entre as quais o MST, constroem Carta da Terra com luta unificada pela alimentação saudável e contra medidas do governo

MST/Reprodução
MST/Reprodução
Debate sobre agenda de luta unificada integra seminário Terra e Território: Diversidade e Lutas

São Paulo – Mais de 50 entidades ligadas à questão agrária estão reunidas na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema, região metropolitana de São Paulo. O objetivo é elaborar uma plataforma unitária que terá o papel de defender a reforma agrária, o meio ambiente e a vida no campo.

O debate, que teve início na quinta-feira (6) e ocorre até sábado (8), integra o seminário Terra e Território: Diversidade e Lutas, iniciativa da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) e de entidades como o Fórum de Gestores do Nordeste, o Campo Unitário e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

As entidades esperam pautar, para a construção de uma espécie de Carta da Terra, temas como a desnacionalização da terra, alimentação saudável, Amazônia e a conjuntura política nacional e internacional. Com isso, querem unificar uma agenda de lutas em prol da soberania alimentar, contra a liberação desenfreada de agrotóxicos e transgênicos, pelo fim do desmatamento e do congelamento dos recursos destinados às políticas públicas para o campo, pelo governo Bolsonaro.

“Nós esperamos a unidade desses setores que resistem no campo”, explicou o integrante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Rurais Quilombolas Denildo Rodrigues de Moraes à repórter Nahama Nunes, da Rádio Brasil Atual. “A nossa proposta é levar alimento saudável e com qualidade para a mesa dos brasileiros”, destaca.

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