Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia – Volume 4
A RBA reúne aqui os comentários da professora Larissa Bombardi na Rádio Brasil Atual que tratam do atlas de sua autoria
Publicado 02/05/2019 - 16h32
Larissa Mies Bombardi é professora e pesquisadora do departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
São Paulo – A pesquisadora Larissa Bombardi, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (SP), estreou em março de 2018 na Rádio Brasil Atual. Desde então, a especialista traz um comentário semanal, a maioria deles abordando aspectos do atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia.
A RBA reúne, em quatro volumes, a coleção completa de comentários da pesquisadora, uma espécie de “atlas radiofônico” deste trabalho, que tem se tornado uma referência para estudiosos e leigos interessados na busca de uma economia agroecológica saudável e sustentável.
Acesse: Volume 1 | Volume 2 | Volume 3
_______
Parte 1 – Brasil na contramão (fevereiro/2019)
Larissa Bombardi comenta posição do Brasil, contrária ao resto do mundo, de não considerar o glifosato como cancerígeno, desqualificando pesquisas científicas reconhecidas no mundo inteiro. Novamente a pesquisadora explica os pontos mais importantes dos estudos e diz que a posição do Brasil a respeito do uso do agrotóxico só pode ser política.
_______
Parte 2 – Chico Mendes (fevereiro/2019)
Larissa Bombardi comenta declaração do ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles, sobre Chico Mendes. Aproveita o gancho e explica um pouco da luta do ambientalista: “ele traz uma visão de preservação ambiental que não separa o homem da natureza”. Por fim, destaca o aumento do uso de agrotóxicos no arco de desmatamento da Amazônia.
_______
Parte 3 – Soja nas portas da Amazônia (fevereiro/2019)
Após a divulgação de censo do IBGE, Larissa Bombardi comenta o aumento do uso de agrotóxicos em todas as regiões do país. Ela destaca especialmente os dados da região Norte, explicando que o crescimento lá mostra o avanço da cultura da soja “nas portas da Amazônia”.
_______
Parte 4 – Bolsonaro libera veneno (fevereiro/2019)
No início de fevereiro, Larissa Bombardi comentou sobre a liberação pelo governo Bolsonaro de 28 agrotóxicos e princípios ativos, inclusive de um inseticida banido nos Estados Unidos que está associado à morte das abelhas. Comentou também a decisão da Rússia de exigir que o Brasil reduza o uso de agrotóxicos no cultivo da soja para continuar comprando o produto do país.
_______
Parte 5 – Contestando a Anvisa (março/2019)
Larissa Bombardi contesta as três conclusões que a Anvisa publica em seu site a respeito do uso do glifosato. A pesquisadora discorda com ampla argumentação de que o glifosato não se enquadra nos critérios proibitivos da legislação, de que o risco é maior para o trabalhador rural e também de que o uso atualmente no país fica abaixo dos limites aceitáveis.
_______
Parte 6 – Anvisa manipula (março/2019)
Por conta de consulta pública aberta pela Anvisa sobre a liberação ou não do glifosato no país, Larissa Bombardi alerta para uma clara tentativa da agência em manipular a opinião pública ao disponibilizar uma apresentação tendenciosa no mesmo link onde está a consulta.
_______
Parte 7 – Coleção de impropérios (abril/2019)
Declarações da ministra da agricultura, Tereza Cristina, foram rebatidas por Larissa Bombardi nesta edição de sua coluna. Classificou a fala da ministra como “uma coleção de impropérios” e “uma irresponsabilidade tremenda”. Fala também sobre isenção fiscal para agrotóxicos: “nos faz gastar mais com saúde pública”, afirma.
_______
Parte 8 – Agrotóxico na água catarinense (abril/2019)
O comentário de Larissa Bombardi nesta edição de sua coluna parte de estudo que apontou a presença de agrotóxicos na água de abastecimento público de cidades de Santa Catarina. Foram encontrados resquícios de pesticidas proibidos na União Europeia há quase 15 anos, como a Atrazina, além de diversas outras ameaças à saúde pública.