COLEÇÃO RADIOFÔNICA

Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia – Volume 3

A RBA reúne aqui os comentários da professora Larissa Bombardi na Rádio Brasil Atual que tratam do atlas de sua autoria

Rádio Brasil Atual

Larissa Mies Bombardi é professora e pesquisadora do departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)

São Paulo – A pesquisadora Larissa Bombardi, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (SP), estreou em março de 2018 na Rádio Brasil Atual. Desde então, a especialista traz um comentário semanal, a maioria deles abordando aspectos do atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia.

RBA reúne, em quatro volumes, a coleção completa de comentários da pesquisadora, uma espécie de “atlas radiofônico” deste trabalho, que tem se tornado uma referência para estudiosos e leigos interessados na busca de uma economia agroecológica saudável e sustentável.

Acesse:  Volume 1 |  Volume 2 | Volume 4

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Parte 1 – Epidemia causada por pesticidas (setembro/2018)

A cada dia há o registro de oito pessoas intoxicadas com pesticidas no Brasil. Esse é um dos dados alarmantes que Larissa Bombardi comenta nesta edição de sua coluna. A realidade, porém, é bem maior visto que a subnotificação é muito alta. Ela estima que os números reais devem bater na casa do 1,250 milhão de pessoas infectadas com agrotóxico entre 2007 e 2014. Ouça: 

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Parte 2 – Eleições assustam o país (outubro/2018)

Em comentário sobre o resultado das eleições parlamentares e para governador em 2018, Larissa Bombardi chama de “muito assustadores” os avanços dos ruralistas e do conservadorismo, tanto no executivo quanto no legislativo. Ela também voltou a alertar sobre o perigo da vitória do até então candidato Jair Bolsonaro, que acabara de passar para o segundo turno do pleito presidencial.

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Parte 3 – Haddad quer novo pacto de sociabilidade (novembro/2018)

Para analisar o programa do então candidato Jair Bolsonaro sobre alimentação, agricultura e uso de agrotóxicos no Brasil, Larissa Bombardi o compara com o do então presidenciável Fernando Haddad. A pesquisadora destaca que o programa do candidato do PT “tem a discussão da cidade e tem a discussão do campo”, aspectos que, segundo ela, caminham em conjunto na tentativa de construir outro pacto de sociabilidade.

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Parte 4 – Musa do veneno (novembro/2018)

Mais uma vez a Larissa Bombardi alertava sobre os riscos do convite feito por Jair Bolsonaro, que acabara de se eleger, para Tereza Cristina ocupar o cargo de ministra da Agricultura. A então deputada do DEM-MS é também conhecida como a Musa do Veneno. “Vem coroar um movimento todo desse governo eleito que vai no sentido daquilo que mais arcaico a gente tem no Brasil”, dispara.

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Parte 5 – Ceará veta chuva de veneno (dezembro/2018)

Larissa Bombardi comenta sobre a proibição no Ceará de pulverização aérea de agrotóxicos. Ela destaca o alto índice de casos de câncer nos municípios da Chapada do Apodi, região marcada por elevado uso de pesticidas na produção de frutas. Alerta ainda para a privatização do uso da água na região. No início da coluna, comenta sobre a condenação por improbidade administrativa de Ricardo Salles, então indicado pelo governo eleito de Jair Bolsonaro para o ministério do Meio-Ambiente.

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Parte 6 – Ministério do mal (dezembro/2018)

Ricardo de Aquino Salles foi indicado pelo governo eleito de Jair Bolsonaro para o ministério do Meio-Ambiente. Larissa Bombardi comenta sobre o nome destacando sua ligação com setores ligados ao agronegócio e mineração. Destaca também a intenção do ministro em aprovar o PL 6.299, conhecido como PL do veneno. “É um apoiador convicto”.

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Parte 7 – Pnara passa em comissão (dezembro/2018)

“Até que enfim uma boa notícia”. Larissa Bombardi comenta a aprovação do projeto sobre a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos, o chamado Pnara, em comissão especial no Congresso. A autora destaca pontos onde o Pnara aponta avanços sobre a atual legislação, como na periodicidade do registro dos pesticidas na Anvisa – “hoje é eterno” – e no fim de isenções fiscais.

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Parte 8 – Porta giratória (janeiro/2019)

No início do governo Bolsonaro, Larissa Bombardi comenta reunião de representante ruralista com o ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles. Lembra que a pasta passou a ser subordinada ao ministério da Agricultura, gerando um claro conflito de interesses, e explica o princípio da porta giratória. Reforça ainda que o interesse dos ruralistas é a aprovação do pacote do veneno.

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