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Agora no ‘Jornal Brasil Atual’: governo abandona combate ao aquecimento global

Professor da USP Wagner Ribeiro alerta sobre queda de verbas para ações contra aquecimento. Cacique Xavante fala da devastação e agrotóxicos. Dieese terá curso sobre “reforma” trabalhista

Mato Grosso tem nove territórios demarcado da etnia Xavante

São Paulo – A edição da manhã desta quarta-feira (8) do Jornal Brasil Atual tem a coluna do professor Wagner Ribeiro, do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (USP). Ribeiro avalia a redução brusca no orçamento das ações do governo federal para o combate ao aquecimento global, setor em que o país já teve papel de destaque.

No estúdio, o cacique xavante Jurandir Siridiwê, da Aldeia de Etenhiritipá – uma das 200 da etnia situadas em nove territórios demarcados no Mato Grosso –, fala da luta contra o processo de devastação do Cerrado, seguido do aumento do uso de agrotóxicos. Siridiwê está acompanhado da pesquisadora da UPS Fernanda Viegas Reichardt.

O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, fala do primeiro curso à distância da escola do departamento que explica os efeitos da “reforma” trabalhista na economia do país e na vida dos trabalhadores. O comentarista José Lopez Feijóo rebate discurso do ministro da Educação, , apresenta resultados das políticas de inclusão educacional nos governos Lula e Dilma e denuncia os objetivos do golpe de 2016, acentuados com o governo Bolsonaro, de promover retrocessos nessa políticas, típicos de regimes autoritários e voltados para interesses privados.

O ativista e político Chico Whitaker, integrante da Comissão Brasileira Justiça e Paz e co-fundador do Fórum Social Mundial, estará no estúdio para falar sobre a sua proposta de levante ético contra os ataques a direitos, promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), como os cortes no orçamento da educação e nas aposentadorias, assim como a entrega da soberania nacional por meio das privatizações.

Whitaker propõe que os brasileiros usem o “direito à objeção da consciência” para defender as conquistas dos trabalhadores nos governos anteriores. “Poderemos erguer, com todos que não queiram ser cúmplices da destruição, um muro de contenção à barbárie anunciada, por meio do puro exercício da objeção de consciência”, afirmou Whitaker, detalhando sua proposta de levante ético, em artigo recente publicado na revista Carta Capital.

A edição desta quarta apresenta também cobertura das manifestações de ontem (7) em defesa da moradia e pela retomada das obras do programa Minha Casa Minha Vida.

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