Porta fechada

Governo Doria não libera parque, e feira da reforma agrária é adiada

Quarta edição do evento, que estava programada para maio, agora será realizada em agosto, em local a ser confirmado

MST

Cada vez mais parte do calendário paulistano, feira recebeu 260 mil pessoas no ano passado

São Paulo – A Feira da Reforma Agrária, que vinha se consolidando no calendário de maio da cidade de São Paulo, será adiada. De acordo com João Paulo Rodrigues, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), responsável pela feira, o governo Doria não liberou o Parque da Água Branca, na zona oeste da capital, para a quarta edição do evento, programada para os dias 2 a 7 do próximo mês. Com isso, a feira deverá ser realizada apenas em agosto.

“Eles alegam que o conselho do parque decidiu não liberar”, disse João Paulo, lembrando que isso aconteceu também nas edições anteriores. “Nos demais anos, o conselho negou, mas não era deliberativo.” Com o veto em cima da hora, não houve tempo hábil de encontrar outro lugares. “Os outros parques não têm agenda”, lembrou o dirigente do MST. 

O movimento está negociando com a prefeitura da capital para definir o local da feira, com data prevista agora para 1º a 4 de agosto. Um das possibilidades é o Anhembi. “Vamos organizar para que seja mais bonito, maior e com mais variedade de produtos”, afirmou João Paulo.

Além da feira em si, o evento do MST oferece debates e apresentações artísticas, além de uma praça de alimentação com pratos típicos de todas as regiões. No ano passado, aproximadamente 260 mil pessoas passaram pelo parque, e o comércio movimentou 420 toneladas de 1.500 produtos.

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