Ação coletiva

Por melhorias e mais investimentos no SUS, entidades fazem encontro nacional

A 16ª Conferência Nacional de Saúde será realizada de 4 a 7 de agosto, em Brasília. Dom Reginaldo ressalta importância do evento ante governo Bolsonaro, que 'atua com critérios inversos'

Marcello Casal Jr./Abr

Para bispo, governo deixa o interesse público de lado para atender ao mercado e ao capital

São Paulo – Como parte da Campanha da Fraternidade 2019 promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema é “Políticas Públicas”, a Igreja Católica se uniu aos conselhos sociais para integrar as ações previstas pela 16ª Conferência Nacional de Saúde, que ocorre de 4 a 7 de agosto, em Brasília. A proposta é que a partir de conferências municipais, realizadas até dia 15 de abril, e as reuniões estaduais, agendadas entre os dias 15 de abril até 15 de junho, a população possa expressar os problemas na área, fazer propostas de melhoria e ajudar na elaboração de diretrizes para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Dom José Reginaldo Andrietta, bispo da diocese de Jales, no interior de São Paulo, e bispo referencial da CNBB para a Pastoral Operária Nacional, ressalta a importância da campanha em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, principalmente diante do governo de Jair Bolsonaro. “Esse governo atua com critérios inversos, não pensando no público, mas no mercado e naquilo que possa gerar capitais”, avalia o bispo.

A igreja também articula ações para o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental, entre elas, o Sínodo da Amazônia, previsto para outubro e que já foi alvo de críticas do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.

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