Resistência

Ocupação Tereza de Benguela, do MTST, acolhe mulheres na periferia de São Paulo

Localizada em Itaquera, bairro da zona leste da capital paulista, ocupação faz atendimento às vítimas de violência doméstica e oferece atividades para estimular a emancipação feminina

MTST

Intuito da ocupação é garantir atendimento às mulheres da periferia que, muitas vezes, não têm acesso à equipamentos

São Paulo – Na zona leste da cidade de São Paulo, várias mulheres se uniram pela luta contra o machismo na Ocupação Tereza de Benguela. Criado em 2017, a partir do trabalho de ativistas organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o local se tornou um ponto de referência de emancipação e formação política para as mulheres do bairro de Itaquera.

A ocupação, que presta homenagem à líder quilombola Tereza de Benguela, além de um espaço de atividades nos eixos da saúde, promoção de renda e cultura, é ainda um local de acolhimento de vítimas da violência doméstica que, de acordo com a médica e um das coordenadoras da ocupação, Érica Fontana, é uma situação ainda mais invisibilizada, nas periferias de São Paulo.

“Poderíamos ter ocupado um local no centro, que certamente seria de fácil acesso para a população que mora ali ou no centro expandido, mas que não ia alcançar essas mulheres que são renegadas, excluídas e marginalizadas do acesso aos equipamentos públicos”, explica Érica à repórter Beatriz Drague Ramos, da Rádio Brasil Atual.

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