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Comissão Arns é criada para defender direitos humanos no Brasil

Entidade contará com 20 membros, entre eles o ex-secretário de Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro, o advogado Belisário Júnior e o ex-ministro Paulo Vannuchi

TVT/Reprodução

Comissão Arns que atuar ao lado das entidades de direitos humanos e dar apoio e suporte em denúncias de violações

São Paulo – Autoridades e especialistas criaram mais uma entidade para lutar pelos direitos humanos no Brasil. Intitulada Comissão Arns de Defesa dos Direitos Humanos, a entidade presta homenagem a Dom Paulo Evaristo Arns, frade franciscano, cardeal brasileiro e ex-arcebispo de São Paulo, morto em dezembro de 2016, e tem como objetivo dar suporte e oferecer apoio em denúncias relacionadas a violações de garantias fundamentais.

“A escolha do nome é por alguém que lutou pelos direitos humanos e foi um ator na transição do governo militar para a democracia no governo civil. Reflete esse comprometimento de Dom Paulo com a constituição da democracia e dos direitos humanos”, afirma o presidente da Comissão Arns, Paulo Sérgio Pinheiro, ao Seu Jornal, da TVT.

A recém-criada comissão foi apresentada nesta quinta-feira (7) aos integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), em Brasília, e contou ainda com a participação do advogado e ex-secretário Belisário dos Santos Júnior, que durante a ditadura civil-militar destacou-se na defesa de presos políticos e posteriormente presidiu a Comissão de Indenização à Tortura no Estado de São Paulo, e do ex-ministro dos Direitos Humanos e membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos Paulo Vannuchi. Ao todo, a entidade contará com 20 membros. O colegiado também foi recebido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O lançamento oficial da Comissão Arns está marcado para o dia 20, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

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