Mobilização

Movimento de mulheres em Porto Alegre ocupa edifício e relata descaso público

De acordo com o movimento, município havia cedido prédio ocupado para a realização do atendimento às mulheres pelo coletivo, mas descumpriu o acordo

TVT/Reprodução

Movimento articula para esta sexta-feira (14) tentativa de conversa com os vereadores de Porto Alegre para acordar espaço

São Paulo –  Após a ocupação de um prédio onde funcionava a antiga Escola Benjamim Constant, no bairro São João, em Porto Alegre, as integrantes da Ocupação Mulheres Mirabal, do Movimento de Mulheres Olga Benário, convocaram para esta sexta-feira (14) um ato na Câmara Municipal da capital gaúcha, às 10h. O objetivo é dialogar com o poder público municipal para assegurar a permanência da ocupação e o cumprimento da promessa de destinar o espaço para a instauração do centro de referência às mulheres.

De acordo com o coletivo, a antiga escola, desativada em janeiro deste ano, foi cedida como alternativa ao grupo após meses de negociação com órgãos públicos estaduais e municipais, que tiveram a antiga ocupação no centro histórico da capital gaúcha ameaçada de reintegração de posse pelo proprietário do imóvel. No entanto, o acordo não foi concretizado e por conta disso foi feita a ocupação do espaço nessa sexta-feira (7).

“Não foi cumprido, não recebemos a chave, então resolvemos botar o pé na porta e ocupar o que é nosso de direito”, explica Nataniele Almada, do Movimento Olga Benário, ao repórter Guilherme Oliveira, do Seu Jornal, da TVT.

Ao portal da região GaúchaZH, a prefeitura alegou não ter feito a promessa ao movimento e que se tratava de uma “sugestão”. Em resposta ao posicionamento dos órgãos públicos, o movimento articula uma reunião para dar fim ao impasse e pela continuidade dos serviços às famílias abrigadas pelo movimento, muitas vezes vítimas da violência doméstica. 

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