Em encontro

Coletivos do Rio discutem participação política de moradores das favelas

Citado como o principal desafio para as periferias cariocas, movimentos analisam que luta por direitos sociais passa pelo protagonismo e por pautar reivindicações 'de dentro' das comunidades

TVT/Reprodução

Uso das tecnologias por jovens das comunidades tem proporcionado a criação de novas mídias, discursos e ferramentas

São Paulo – Encerra-se nesta terça-feira (18), às 13h, no Rio de Janeiro, o Ciclo de Conversas: Mobilização dos moradores de favelas, segurança pública e diálogos, organizado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e pela Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro (Faferj). O encontro, que teve a primeira roda de conversa no dia 10 deste mês, tem como um dos principais objetivos estabelecer o diálogo entre as novas e tradicionais formas de militância em torno do que os coletivos consideram o principal desafio, de mobilizar moradores na discussão por políticas públicas.

De acordo com os relatos dos participantes, nas comunidades cariocas, o debate sobre direitos e emancipação atravessa hoje um momento de transição, à medida em que se encontram as narrativas das lideranças mais velhas com a de jovens que atuam em coletivos. O próprio uso de tecnologias é, inclusive, um ponto destacado por proporcionar novos discursos sobre as favelas, permitir a criação de ferramentas de denúncias de violações de direitos humanos e posicionar os moradores como protagonistas.

“É muito importante porque acho que podemos impulsionar um diálogo nos territórios da favela e, a partir dos territórios da favela, pensar essa ação coletiva que é necessária principalmente na conjuntura que nós estamos vivendo”, analisa o coordenador do Ibase, Itamar Silva em entrevista à repórter Viviane Nascimento, do Seu Jornal, da TVT. “Não é possível que a gente continue a viver no Rio de Janeiro, com mais de 100 anos de favela, tendo que mendigar direitos ou se proteger do próprio Estado que viola esses direitos permanentemente”.

Assista à íntegra da reportagem: 

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