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Brasil fica estagnado em ranking do Índice de Desenvolvimento Humano

Diretor-técnico do Dieese explica que falta de enfrentamento das desigualdades históricas se reflete na posição do país

Fernando Frazão EBC/Reprodução

Resultado mantém o Brasil na 79ª posição no ranking dos 189 países avaliados

São Paulo – Na análise do diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, o pequeno crescimento registrado em 2017 pelo Brasil, de 0,001, no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado na sexta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é reflexo da situação socioeconômica que atravessa o país e da falta de enfrentamento das desigualdades históricas. 

O resultado registrado no valor de 0,759 – a escala varia de 0 a 1, e quanto mais próximo do 1, maior o grau de desenvolvimento humano – mantém o Brasil na 79ª posição no ranking de 189 países. Para Clemente, isso evidencia uma “posição muito complicada” do ponto de vista de um projeto que busque garantir o desenvolvimento de forma sustentável, ambiental e humanamente mais justo.

“Coloca o país muito distante daqueles que já alcançaram um padrão de desenvolvimento e não só de produção, mas de uma produção que tem um nível de igualdade que é muito diferente do observado no Brasil”, afirma o sociólogo.

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