Política habitacional

Trabalhadores sem-teto ocupam terreno em São Paulo por políticas de moradia

Manifestação nesta segunda (27) reivindicava políticas habitacionais, e ampliação do orçamento para o setor e denunciava déficit de moradias no estado

União dos Movimentos de Moradia/Reprodução

Representantes do movimento estão negociando terreno para moradia popular com a Secretária de Habitação do Estado

São Paulo – Após ato público para denunciar o desmonte das políticas habitacionais no estado de São Paulo, manifestantes ocuparam um terreno no bairro da Liberdade, região central da capital paulista, nesta segunda-feira (27). Segundo informações da União dos Movimentos de Moradia (UMM), que organizou a ação, o espaço é propriedade do Instituto de Pagamentos Especiais do Estado de São Paulo (Ipesp).

Intitulada Miguel Lobato, a ocupação conta com mais de 3 mil pessoas e, de acordo com representantes do movimento que estão em diálogo com a Secretaria de Habitação do Estado desde a entrada no terreno, a expectativa é que o espaço seja destinado à moradia popular. O movimento também reivindica junto ao órgão a retomada de projetos de habitação para a população de baixa renda.

“Hoje nós temos um investimento baixíssimo (em moradia popular). Grande parte dos recursos da habitação vão para o custeio da máquina e não para investimentos. Além de ser pouco dinheiro no orçamento, ainda não gasta o que tem”, critica uma das coordenadoras da UMM, Evaniza Rodrigues, à repórter Ana Rosa Carrara, da Rádio Brasil Atual. “Nós queremos resgatar o papel do Estado para a habitação e que o orçamento de 2019 reverta essa situação.” 

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