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Movimento de moradia desocupa terreno após acordo com governo do estado

Proposta negociada nessa terça-feira (28), um dia após ocupação de terreno pela União dos Movimentos de Moradia (UMM), estabelece a construção de 10 mil moradias populares em São Paulo

Marcelo Camargo EBC/Reprodução

Movimento pede também ampliação de recursos para o Minha Casa, Minha Vida Entidades e programas de habitação

São Paulo – Os integrantes da União dos Movimentos de Moradia (UMM) firmaram, em reunião com os secretários da Casa Civil e da Habitação, nessa terça-feira (28), uma proposta de construção de 10 mil moradias na cidade de São Paulo. De acordo o movimento, os representantes se comprometeram a levar uma proposta para ser incluída no orçamento de 2019.

Com o estabelecimento do diálogo dos manifestantes com o governo do estado, os integrantes da UMM saíram do terreno ocupado nessa segunda-feira (27), no bairro da Liberdade, na região central paulista. No entanto, segundo destaca o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, se houver recuo em relação aos compromissos firmados, haverá novas ocupações.

“A União dos Movimentos de Moradia fez essa belíssima ocupação como condição de pressão nesta negociação e, se ele (governo) não cumprir, novamente terá ocupação”, garante Bonfim, em entrevista à repórter Ana Rosa Carrara da Rádio Brasil Atual.

No dia 3 de setembro, o movimento se reunirá novamente com as secretarias, reivindicando também a destinação de recursos ao Minha Casa, Minha Vida Entidades e para novos programas habitacionais em parceria com os movimentos sociais, além da criação de grupos de trabalho pela urbanização de favelas e moradias na região central do município.

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