Para as eleições

Comitê Gestor de Internet no Brasil lança plataforma para combater fake news

Disponível on-line, guia 'Internet, Democracia e Eleições' indica como avaliar e reconhecer informações falsas divulgadas na internet por eleitores e candidatos que disputam as eleições

TVT/Reprodução

Campanhas eleitorais começam nesta quinta-feira (16). Plataforma visa combater a difusão de informações falsas

São Paulo – Com a o crescimento da distribuiçãos das chamadas fake news, principalmente pela internet  o Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br), lançou nesta terça-feira (14), o guia “Internet, Democracia e Eleições”, com a proposta de combater à desinformação e levantar a importância das informações de qualidade para o pleito deste ano. A cartilha, disponível on-line, também orienta como evitar a disseminação de notícias falsas por gestores públicos e usuários.

“O objetivo desse guia é trazer a reflexão, as boas práticas para o uso da internet e para se obter e divulgar informações, principalmente relativas às eleições”, explica o coordenador da CGI.br, Sérgio Amadeu, acrescentando que o trabalho também aborda a questão das notícias falsas plantadas na internet pelos próprios candidatos, que podem “exagerar” em suas propagandas oficias.

Diversas entidades preocupadas com o impacto que as notícias falsas podem ter sobre as eleições deste ano têm promovido plataformas on-line para enfrentá-las. No entanto, a coordenadora geral do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, ressalta que o combate à desinformação não pode ser tornar pretexto para impedir o exercício da manifestação da crítica.

Segundo Renata, alguns candidatos têm utilizado do argumento para retirar conteúdos que os criticam. “O Dória está fazendo isso”, aponta. “Ele condenou, por exemplo, uma pessoa a retirar o conteúdo em 24 horas (da rede social),  porque essa pessoa disse que ele não cumpriu o compromisso de seguir até o final do seu mandato de prefeito. Isso por acaso é desinformação? Não, é opinião”, argumenta a coordenadora do FNDC.

Assista à reportagem de Michelle Gomes: 

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