Pela democracia

Comissão de Direitos Humanos debate ampliação de representatividade na política

Apesar das novas regras eleitorais ponderarem um cenário menos otimista e mais conservador nas eleições de outubro, diversas entidades lutam por garantias de espaços às minorias sociais

TVT/Reprodução

Movimentos sociais garantem que eleição de mulheres e negros beneficiaria todas as minorias

São Paulo – O primeiro encontro que abre uma série de debates sobre representatividade e as eleições deste ano, confirmou o que há muito apontam os movimentos sociais: a promoção de justiça social no Brasil se fará concreta quando a sociedade escolher candidatos que entendam a realidade do país. A análise repercutida na última sexta-feira (29) por diversas entidades presentes na audiência da Comissão de Direitos Humanos do Senado, enfatizou o papel das minorias sociais nos espaços de poder.

Diante de prognósticos que apontam para uma taxa menor de renovação no pleito deste ano, a preocupação com o aumento da representatividade no parlamento é relembrada como norte para o avanço de políticas sociais.

“A história já nos mostrou que o único momento em que a gente conseguiu avançar em políticas sociais foi quando um trabalhador chegou à Presidência da República. Nós temos que repetir isso. É necessário que negros, jovens da periferia, povos indígenas, população LGBT ocupem os espaços de decisão para que promovam políticas públicas que ataquem os problemas que eles enfrentam no seu cotidiano”, defende o advogado Marivaldo Pereira.

As entidades também ressaltaram que a garantia da pluralidade de vozes na política ainda perpassa pelas políticas de cotas, que precisam ser ampliadas na legislação eleitoral.

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