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Em São Paulo, regulamentação de Lei de Economia Solidária é tema de audiência

Lei estadual foi aprovada em 2011. Diversas entidades pedem que a economia solidária, objeto de estudo de Paul Singer, torne-se política de Estado

TVT/Reprodução

Audiência pública realizada ontem (20) contou com a participação de deputados estaduais e entidades ligadas ao tema

São Paulo – Aprovada em 2011, a Lei Estadual de Economia Solidária (n° 14.651), que ainda aguarda regulamentação, foi discutida na última quarta-feira (20), em audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Segundo a reportagem de Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, os participantes destacaram a importância do segmento na criação de empregos e no fomento às cooperativas empreendedoras, e defenderam a implementação da legislação.

Organizada pela Frente Parlamentar de Apoio à Economia Solidária, coordenada pelo deputado estadual Teonílio Barba (PT), a audiência pública chamou a atenção dos deputados e das entidades presentes para o potencial da economia solidária.

Para a diretora da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), Isadora Candian dos Santos, sensibilizar as esferas executivas e legislativas do Estado, é fundamental para que a lei seja uma política de Estado. “A demanda central é que ela vire uma política de Estado, porque assim ela vai ter um orçamento específico, estará no plano de metas, o que é essencial para continuidade dessa medida que beneficia milhões de trabalhadores”, afirma Isadora.

A economia solidária é reconhecida por caminhar em prol da valorização do ser humano ao longo dos processos de produção, consumo e distribuição de riquezas geradas por atividades comerciais.

O Brasil, que hoje já conta com mais de 30 mil empreendimentos solidários, teve como seu percursor e profundo conhecedor, o economista e sociólogo Paul Singer, que foi homenageado durante o encontro. Ele morreu em abril.

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