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Movimentos fazem ato em defesa do Minha Casa, Minha Vida e pela liberdade de Lula

União dos Movimentos de Moradia de São Paulo também pressionou o prefeito Bruno Covas para a efetivação da urbanização de favelas e a regularização fundiária

UMM-SP

Concentração foi feita no Pátio do Colégio, centro da capital, e caminharam até o prédio da prefeitura

São Paulo – A União dos Movimentos de Moradia de São Paulo (UMM) realizou um ato, na manhã desta quarta-feira (25) em defesa da moradia e pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o último dia 7.

A concentração foi feita no Pátio do Colégio, centro da capital paulista, e caminharam até o prédio da prefeitura para pressionar o novo gestor Bruno Covas (PSDB) a garantir a implementação da Lei da autogestão na cidade, a urbanização de favelas e a regularização fundiária, com participação popular.

O movimento também pautou a política nacional em seu protesto, exigindo a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades e a ampliação da meta de contratação do programa para 80 mil unidades habitacionais neste ano, além da realização da VI Conferência Nacional das Cidades.

“Os cenários no estado de São Paulo e na capital não diferem da conjuntura nacional. Não há uma política estadual de habitação voltada às classes populares e à produção de habitação de interesse social, o Conselho Estadual das Cidades sequer foi empossado, apesar de eleito na 6ª. Conferencia Estadual das Cidades e a proposta de um programa estadual de mutirão nunca saiu do papel, apesar de o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 2013, ter se comprometido a retomá-lo, com um projeto piloto de 10.000 unidades”, critica o movimento, por meio de nota.

A defesa do ex-presidente Lula também foi um das bandeiras do ato. Os movimentos chamam a atenção para o aprofundamento do golpe de 2016 com a sua prisão. “A aliança golpista para impedir que o presidente Lula seja candidato nas eleições de 2018 o levou à condenação e à prisão sem provas. Exigimos Lula Livre! Eleições sem Lula é Fraude! A agenda do golpe é sentida especialmente pelas famílias mais pobres”, acrescenta o movimento no texto divulgado.

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