#BoicoteHabibs

Versão do Habib’s para morte do menino João Victor é contestada nas redes sociais

Em resposta à versão da empresa publicada no Facebook, usuários fazem referência ao vídeo em que o menino é arrastado por dois funcionários do restaurante de fast food

Jornalistas Livres / Reprodução

Câmera de segurança flagra funcionários do Habib’s arrastando João Vitor. Resposta da empresa demonstra frieza

São Paulo – Para tentar frear o desgaste de imagem causado pelo envolvimento de dois de seus funcionários na morte do menino João Victor, o Habib’s divulgou ontem (6) pelo Facebook sua versão sobre o ocorrido, na loja da rede na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista. Apesar de afirmar que os envolvidos ” foram afastados e deverão responder individualmente pelas suas atitudes”, a rede de fast food segue afirmando que o menino de 13 anos sofreu um “mal súbito”, teria sido socorrido ainda com vida, e levado à morte devido a um infarto do miocárdio, enquanto estaria sendo socorrido por uma unidade de resgate da Polícia Militar (PM). 

Para sustentar essas alegações, a empresa afirma que, na guia de encaminhamento do pronto-socorro do Mandaqui, onde o menino deu entrada já com parada cardiorrespiratória. 

Em reação ao comunicado oficial, internautas continuaram manifestando indignação pelo ocorrido. Eles classificaram a resposta como “arrogante” e como uma tentativa de “tirar o corpo fora”, e seguem convocando boicote contra a empresa

Segundo eles, a versão oficial entra contradição com vídeo que também circula nas redes sociais e na imprensa, que mostra o menino desacordado sendo brutalmente arrastado pelos dois funcionários. Ate a manhã desta terça-feira (7), a postagem somava mais de 2 mil mensagens, amplamente negativas ao Habib’s. Por fim, a empresa afirma que aguarda laudo do Instituto Médico Legal (IML) e que após as apurações finais, “tomará medidas cabíveis e emitirá um novo comunicado”.  

Leia também

Últimas notícias