São Paulo – Foliões e trabalhadores de diversas categorias fizeram um “carnaval de protestos”, no último domingo (5) na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Eles se manifestaram contra a reforma da Previdência pretendida pelo governo Temer, e também contra o pacote de ajuste do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), que, dentre outras medidas, quer privatizar a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). 

No lugar das fantasias, bandeiras e palavras de ordem pela mobilização contra os ataques aos trabalhadores. “O Congresso Nacional, nós sabemos, quando o povo se mobiliza e diz que não quer, eles respeitam. Se deixar, simplesmente, como se fosse uma votação qualquer, eles têm maioria até para estabelecer a pena de morte”, aposta o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), em entrevista à repórter Rosângela Fernandes, para o Seu Jornal, da TVT.

A presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, também esteve presente no carnaval de reivindicações. “Os bancários estão na luta, junto com os demais trabalhadores, por uma sociedade mais justa, para que esse governo respeite os trabalhadores.” 

“É importante que o trabalhador, que a população, vá para as ruas mostrar que não é isso que a gente quer”, também ressaltou a importância da mobilização Mônica Armada, presidenta do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ). 

“A gente tem que saber que esse ataque é só o começo. Se passa esse ataque da Cedae, vão passar muitos outros”, diz o pesquisador Fernando Bustamente, que se juntou aos protestos.