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Manifestações contra o golpe são convocadas em quatro estados para hoje

Em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná já estão previstos protestos contra a cassação de Dilma

Valter Campanato/Agência Brasil

Protestos contra o impeachment foram realizados várias vezes nos últimos dias e devem continuar

São Paulo – Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná já estão previstas manifestações contra o impeachment de Dilma Rousseff, para o fim da tarde de hoje (31). As ações estão sendo convocadas por cidadãos ou movimentos sociais e devem começar às 18h. Na capital paulista, o protesto vai se concentrar na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. “Nossa bandeira é e sempre será a luta por direitos de forma pacifica, só que desta vez sairemos prontos para lutar por ela. Assim como muitos lutaram contra a ditadura dando até a própria vida”, diz a convocatória nas redes do Levante Popular da Juventude.

Outro ato foi chamado para a frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no mesmo horário. A convocatória da manifestação ressalta: “Nós vamos novamente ocupar as ruas de São Paulo para deixar bem claro: governo golpista não vai ter sossego”. O chamado foi publicado na página “Lute pela Democracia”

Na capital carioca, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam o protesto “Contra o Golpe; Fora, Temer; e Pela Democracia” com concentração a partir das 16h, na Cinelândia.

A Esquina Democrática, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, também terá ato contra o impeachment. “A farsa que ocorre no Senado está cada vez mais clara: É golpe. Nossa resposta vem nas ruas pra gritar que vai ter luta e Fora, Temer. Não assistiremos calados à retirada de nossos direitos e de nossa democracia”, diz a convocatória.

Na Praça 19 de Dezembro, em Curitiba, os manifestantes convocam a população a protestar contra “o governo golpista e os empresários mafiosos”. “Os golpistas, os ricos e os conservadores querem que o povo leve a culpa da crise, mudando a aposentadoria, acabando com os direitos trabalhistas, privatizando e cortando saúde e educação, enquanto fortalecem a violência policial contra nós”, afirmam.

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